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A Polícia Civil de São Pedro (SP) concluiu, neste sábado (17), a investigação sobre o assassinato de Vanessa Veroneze Francisco, de 36 anos, morta no dia 27 de novembro na área rural da cidade. O marido da mulher, que tinha sido preso temporariamente em dezembro de 2023 pela Delegacia de Especializada em Investigações Criminais (Deic), agora está em prisão preventiva sem prazo para deixar a cadeia.
O caso, inicialmente, era investigado como latrocínio. Neste sábado (17), o delegado responsável pelas investigações afirmou que considera o caso esclarecido. O marido de Vanessa vai responder pelos crimes de feminicídio, furto qualificado, posse ilegal de arma, fraude processual e coação no curso do processo.
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Ainda segundo o Delegado, o marido de Vanessa nega, desde o início das investigações, envolvimento no caso.
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Laudo da morte
O laudo pericial do exame necroscópico realizado no corpo de Vanessa Veroneze Francisco, de 36 anos, apontou que a causa da morte foi “traumatismo cranioencefálico”. Segundo a polícia, o ferimento foi produzido por “agente perfuro contundente”, ou seja, uma arma de fogo.
A informação foi divulgada no último dia 8 de dezembro pelo delegado do caso, Marcel Willian Oliveira da Sousa. De acordo com ele, além do resultado do laudo, a investigação também avançou com buscas.
Nesta semana foram feitas diligências na área rural de São Pedro e apreendidos documentos, que estão sendo analisados pela polícia. “Novos depoimentos foram e serão colhidos”, informa o delegado.
Arma encontrada
A investigação já encontrou uma arma, em uma porteira na área do sítio. Ela pertence ao sogro da vítima, segundo informou a Delegacia de Investigações Criminais.
Durante investigação da Polícia Civil, uma espécie de “manuscrito” em uma parede de construção existente no sítio, apontava a existência do revólver que teria sido usado para matar Vanessa.
Ainda segundo a polícia, ainda não é possível afirmar que se trata do mesmo revólver, usado no crime contra Vanessa. Um exame pericial deverá apontar se a arma apreendida foi usada para matar a mulher. Os dizeres também apontavam um possível envolvido no crime, segundo afirmou o delegado.
Latrocínio
A Polícia Civil esclareceu que, até o último dia 8 de dezembro, que ainda não tinha fechado uma única linha de investigação e afirmou que seguia com as buscas e apurações e trabalha com todas as possibilidades.
Em relação à ausência do marido da vítima no dia das diligências, o delegado explicou que iria verificar se ela era temporária ou definitiva.
A natureza do crime, segundo o delegado, continua a ser tratada como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência, o casal estava no sítio, quando ouviu durante a madrugada um barulho na área externa. O homem relata que a mulher disse que seu irmão a chamava e abriu a porta, quando foi rendida por um criminoso armado.
O homem também foi rendido e o assaltante a todo momento pedia dinheiro. Ele vasculhou a casa, com a mulher de refém, e encontrou R$ 6 mil em dinheiro. Ainda conforme o relato aos policiais, o homem foi obrigado a dirigir até a entrada do sítio, saiu do carro e levou uma pancada na cabeça.
Ele relata que ficou atordoado e não conseguiu ver para onde a esposa foi levada. A Polícia Militar fez buscas pelo local e encontrou o carro atolado e a mulher já morta, a cerca de 1 quilômetro do sítio, com ferimento na cabeça.
Fonte: G1