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A Polícia Civil de Jaú (SP), através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), realizou na tarde desta segunda-feira (5) uma reconstituição do crime que terminou com a morte do professor da Unesp Ricardo Nicola, aos 52 anos.
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A vítima, que lecionava no curso de jornalismo em Bauru (SP), foi encontrada morta, com marcas de agressão e perfurações, na casa onde morava, no último dia 17, em Jaú. Horas depois, dois homens, de 20 e 32 anos, foram localizados com o carro do professor em São Paulo e presos pelo crime.
Os dois tiveram a prisão preventiva decretada, no entanto, depois de investigações em São Paulo, Osasco e Jaú, a Polícia Civil confirmou que apenas o jovem de 20 anos esteve na casa da vítima e cometeu o crime.
Segundo o delegado Marcelo Tomaz Goes, o jovem participou da reconstituição nesta segunda-feira (5) e “confessou o crime com riqueza de detalhes”. A polícia informou que o professor foi morto a facadas.
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De acordo com a Polícia Civil, imagens de circuitos de segurança revelaram que o jovem deixou a casa do professor e seguiu com o carro dele sentido capital na madrugada do último dia 17. Depois, encontrou o outro suspeito, de 32 anos, em um albergue em São Paulo.
O delegado informou que o jovem de 20 anos confessou que matou Nicola e fugiu para São Paulo com o carro, o celular e demais pertences da vítima. O suspeito também relatou à polícia que encontrou o amigo no albergue, mas não o contou sobre o ocorrido e disse que o carro lhe pertencia.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/5/C/lrol5rS2OaeUPb8eDVyg/whatsapp-image-2021-04-05-at-20.18.01.jpeg?quality=70&f=auto)
Com isso, a polícia descartou a participação de outras pessoas, inclusive do homem de 32 anos, na morte de Nicola, e ele segue sendo investigado apenas pelo crime de receptação.
A polícia também segue apurando o crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e se os investigados chegaram a tentar vender o veículo da vítima.
Se descartada a participação do suspeito de 32 anos também na receptação, a Polícia Civil vai pedir a revogação da prisão preventiva dele.
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Fonte: G1