18 de maio, 2024

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Manifestantes voltam a ocupar as ruas do Chile; universidade em Santiago é incendiada

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Milhares de pessoas voltaram às ruas de diversas cidades no Chile nesta sexta-feira (8). Apesar de a maioria dos protestos ocorrer de forma pacífica, segundo a imprensa chilena, a capital Santiago viu novas cenas de vandalismo e violência causados por manifestantes mascarados.

Manifestantes protestam no centro de Santiago, enquanto incêndio atinge construção clássica da capital do Chile nesta sexta-feira (8) (Fotos: Reprodução)

Perto da Praça Baquedano, lotada de manifestantes, um grupo ateou fogo na sede da Universidade Pedro de Valdivia. Não há relatos de feridos. Os rolos de fumaça eram vistos à distância e chegaram a afetar algumas das pessoas que protestavam perto do local.

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Imagem em igreja destruída durante protestos em Santiago, no Chile, permanece nas ruas enquanto policiais passam ao lado nesta sexta-feira (8) — Foto: Esteban Felix/AP Photo
Imagem em igreja destruída durante protestos em Santiago, no Chile, permanece nas ruas enquanto policiais passam ao lado nesta sexta-feira (8) (Foto: Reprodução)

Além disso, outro grupo saqueou a Paróquia de La Asunción, construída em 1876 e uma das igrejas mais emblemáticas de Santiago. Segundo o jornal “La Tercera”, manifestantes picharam a fachada da construção e levaram bancos, confessionários e imagens, que foram queimadas em barricadas.

Em diversas partes de Santiago, houve confronto entre manifestantes e forças de segurança. Até a atualização desta reportagem, não havia dados consolidados sobre possíveis feridos nos protestos.

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Violência em protestos

Manifestantes mascarados montam barricada com objetos de igreja de Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (8) — Foto: Jorge Silva/Reuters
Manifestantes mascarados montam barricada com objetos de igreja de Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (8) (Foto: Reprodução)

De acordo com balanço oficial do governo chileno, 20 pessoas morreram nos protestos do Chile – cinco dessas mortes foram causadas por policiais. Além disso, entidades de direitos humanos acusam as forças de segurança de praticar tortura. O ministro da Justiça chileno, Hernán Larraín, admitiu possíveis violações contra manifestantes.

Protesto violento no centro de Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (8) tem manifestantes atirando extintores de incêndio e fazendo escudos com objetos — Foto: Jorge Silva/Reuters
Protesto violento no centro de Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (8) (Foto: Reprodução)

Nesta semana, um tribunal acolheu denúncia contra o presidente do Chile, Sebastián Piñera, por “crimes contra a humanidade” – a ação foi acolhida nesta semana.

“Estabelecemos total transparência nos dados (sobre a violência policial), porque não temos nada a esconder”, afirmou Piñera, na ocasião.

Fonte: Yahoo!

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