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As mineiras Michele e Lidiana e a capixaba Thayana (Foto: Reprodução)
As três brasileiras encontradas mortas dentro de um poço na cidade de Cascais, em Portugal, no dia 26 de agosto, foram assassinadas em momentos diferentes, de acordo com a Polícia Judiciária de Portugal. Segundo informações do jornal “Sol”, duas vítimas vestiam pijama e a terceira estava com roupa de trabalho. Foi essa pista que levou as autoridades lusitanas a preencherem as lacunas que faltavam na dinâmica do crime. Uma cópia do inquérito concluído em Portugal foi enviado essa semana à Polícia Federal de Minas Gerais, que conduz a investigação no Brasil.
Apesar de os corpos terem sido encontrados em agosto, a Polícia Judiciária aponta que o crime aconteceu no dia 1º de fevereiro. A mineira Lidiana Neves Santana, de 16 anos, e a capixaba Thayane Milla Mendes, de 21, teriam sido mortas ao acordar. Já a mineira Michele Santana Ferreira, de 28 anos, que estava grávida, foi executada à noite. O único suspeito do triplo homicídio é Dinai Gomes, ex-companheiro de Michele, que está em prisão preventiva desde o início do mês passado em Belo Horizonte, sua terra natal, para onde ele fugiu após cometer o crime.
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Segundo a investigação de Portugal, Dinai matou Lidiana e a namorada dela, Thayane, pela manhã. À noite, o suspeito foi buscar Michele em Lisboa, onde ela trabalhava como empregada doméstica.
Irmãs mineiras não davam notícias de seu paradeiro desde janeiro (Foto: Reprodução)
Viagem surpresa
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O destino das três mulheres fora traçado no dia anterior quando uma outra mineira, Maria Suelí, de 30 anos, apanhou um avião da TAP com a filha de seis anos. Elas chegariam a Lisboa na manhã do dia 1º, para fazer uma surpresa para Dinai, que é pai da criança. O avião aterrisou por volta das 7h, quando Michele já tinha saído de casa para trabalhar. Sueli ligou para Dinai para informar sua chegada. O telefonema precipitou o destino de Lidiana e Thayane, que ainda dormiam.
Quando, por volta do meio-dia, Sueli e a filha chegaram as duas já não estavam na casa. Mais tarde, quando foi interrogada pela Polícia Federal brasileira, Suelí confessou ainda ter encontrado roupas e pertences de mulheres. “Mas eu estava tão feliz por finalmente reunir a família que nem fiz perguntas”, explicou ela. Dinai saiu à noite com o carro da empresa rumo a Lisboa, onde pediu que Michele aguardasse quando terminasse o serviço. Nessa mesma noite ela foi morta, segundo a polícia de Portugal.
O interior do hotel para cães e gatos onde os corpos foram encontrados (Foto: Reprodução)
Fonte: Extra