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A Polícia Militar Rodoviária prendeu na tarde desta quinta-feira (7), em Piracicaba (SP), o suspeito de matar a ex-companheira a tiros dentro de uma igreja, em Londrina (PR), na terça-feira (5).
De acordo com a PMR, ele era monitorado por equipes policiais desde que saiu do Paraná e quando chegou no quilômetro 156 da Rodovia Comendador Mário Dedini (SP-308) passou a ser acompanhado por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) depois de desrespeitar ordens de parada.
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Ao chegar na Rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135), conhecida como estrada velha de Tupi, o suspeito perdeu o controle do carro Peugeot 207HB vermelho que dirigia, em uma curva no quilômetro 10, e capotou.
Também conforme a corporação, o indiciado teve ferimentos leves e foi preso. O carro ficou destruído e será levado ao plantão policial da cidade.
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Com ele, foi encontrada uma pistola calibre 380 com a numeração raspada, possivelmente a arma utilizada no crime, segundo a PMR.
‘A gente só ouviu os tiros’
Ligia Fernanda Silva, de 44 anos, foi morta a tiros na Paróquia São Luiz Gonzaga, na Zona Leste de Londrina, no norte do Paraná, segundo a Polícia Civil. Ela estava cobrindo férias no local, segundo um padre da paróquia.
Conforme a Polícia Militar (PM), uma testemunha chamou a equipe após ouvir disparos de arma de fogo dentro da igreja e ver uma pessoa sair correndo do local, após pular um muro.
“Eu tava levando meu filho pra escola e a gente viu a hora que ela tava vindo do lado da quitanda. Aí ela entrou no portão e ele tava vindo atrás. Ela olhou duas vezes para trás e entrou. Aí demorou uns quatro minutos, ele parou na frente do portão e logo entrou atrás dela. Aí a gente só ouviu os tiros”, disse uma testemunha que pediu para não ser identificada.
Segundo informações prévias da investigação, a mulher denunciou o suspeito, em outras oportunidades, por violência doméstica. Ele também foi preso, em datas anteriores, por homicídio.
Segundo a PM, a vítima estava na cozinha da igreja quando foi atingida pelos tiros.
“Esse cidadão vinha, já, quando estava preso por crime de homicídio, procedendo ameaças contra a vítima. Há no passado registros de boletim de ocorrência por violência doméstica […] estamos verificando ainda se ele ganhou liberdade há pouco tempo ou se ele se evadiu do sistema”, disse que Tenente coronel Nelson Villa, da PM.
A Arquidiocese de Londrina informou que a vítima trabalharia por 20 dias na paróquia e disse, ainda, que o contrato estava acabando. A instituição está colaborando com as investigações e se solidariza com a família e amigos de Ligia Fernanda Silva.
Fonte: G1