26 abril, 2024

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Raí lamenta queda “inesperada” do São Paulo e mira reavaliações; Pássaro vê “verdadeiro fiasco”

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Dois dias depois da eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Mirassol, no Morumbi, os dirigentes do São Paulo mostraram indignação com o resultado, avaliaram o trabalho do técnico Fernando Diniz e deram um recado ao elenco.

Em entrevista à SPFCtv, o diretor executivo Raí e o gerente executivo Alexandre Pássaro fizeram discurso forte e comentaram a queda precoce no Paulistão, que consideram inesperada, dolorida e motivo de revolta.

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– Toda desclassificação é dolorida, muito dolorida, principalmente quando a gente pensa também na torcida. Essa eu diria que é a mais inesperada, primeiro pelo nível em que o time estava antes da parada, e também pelas dificuldades que a parada trouxe para o Mirassol. A mais inesperada, a que surpreende mais, também tende a ser a mais dolorida – lamentou Raí.

– A decepção é gigantesca, é um resultado que nem nos piores pesadelos a gente esperava. Com todo o respeito ao Mirassol, o São Paulo não pode perder para o Mirassol, ainda mais nas condições, na diferença de elenco que existe entre as duas equipes. Foi um verdadeiro fiasco, o que nos causa uma revolta gigantesca, a gente tem certeza que também na torcida – emendou Pássaro.

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O São Paulo foi eliminado do Campeonato Paulista na última quarta-feira após ser derrotado pelo Mirassol por 3 a 2, no Morumbi, pelas quartas de final do torneio. Para Alexandre Pássaro, o trabalho do técnico Fernando Diniz continua bem avaliado.

– Pelos mesmos motivos que o trabalho era bom e deveria seguir há seis dias, antes do jogo contra o Bragantino. O trabalho continuou muito bom, dia a dia, resultado é outra coisa, que a gente tem de buscar melhorar. Mas perdemos dentro de campo, não perdeu na área técnica, nos treinos, na condição física ou na estratégia desde que voltamos. A gente perdeu dentro de campo, nos 90 minutos. Uma decisão ou outra diferente do Diniz poderia ter ajudado um pouco mais ou um pouco menos – analisou o gerente.

– Mas faltaram outras coisas que vêm de dentro de campo para que a gente pudesse ganhar esse jogo do Mirassol – emendou.

Apesar do resultado inesperado e eliminação precoce no estadual, não há, por enquanto, intenção da diretoria de futebol de trocar o comando do time. Fernando Diniz chegou ao clube em setembro do ano passado e vinha sendo elogiado, especialmente pelo desempenho da equipe no Paulista antes da paralisação causada pela pandemia de Covid-19.

O elenco, porém, deve sofrer maior cobrança:

– Todos os clubes grandes passam por secas desse tipo, e quando é um período tão longo assim, você tem que avaliar tudo, desde os detalhes até as questões macro. Avaliar, repensar e ver no que pode melhorar em todos esses níveis. Nosso foco agora é nessa temporada, uma temporada totalmente atípica, mas com totais condições de se recuperar – disse Raí.

– A cobrança sempre existe, é diária, estamos sempre avaliando e tirando novas conclusões. O que a gente não quer é que isso aconteça de novo. O que precisar fazer e reavaliar para que isso não aconteça de novo, vai ser feito – completou Alexandre Pássaro.

O Paulista era a última oportunidade de o atual presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ganhar um título no clube em seus cinco anos no cargo.

O São Paulo faz um período de treinos concentrado no CT de Cotia de olho na estreia do Campeonato Brasileiro, contra o Goiás, no dia 9 de agosto, fora de casa.

Fonte: G1 – Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

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