27 de novembro, 2024

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O tratamento de dependentes químicos em clínicas de reabilitação em São Paulo

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Os métodos utilizados pela equipe multidisciplinar, são muito importantes para que o dependente possa voltar ao convívio social.

Talvez uma das maiores dores da vida seja se deparar com alguém muito próximo que esteja passando por problemas com drogas ou alcoolismo. A decisão de procurar por clínicas de reabilitação em São Paulo, que sejam confiáveis acima de tudo, pode ser extremamente exaustiva e desafiadora.

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As primeiras coisas a se pensar nessa hora, são o sofrimento e a batalha que o ente querido precisará vencer, submetendo-se ao tratamento, além da dura rotina que ele certamente enfrentará para se livrar do vício.

Contudo, existem boas clínicas para dependentes químicos em São Paulo, com ambientes bem preparados, tanto no sentido estrutural, quanto em relação ao corpo clínico, para acolher e disponibilizar um tratamento individualizado ao paciente.

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Aqui você encontrará um conteúdo rico, com informações importantes sobre os métodos de tratamento utilizados pelas principais instituições, a fim de equilibrar aspectos físicos e psicológicos, possibilitando que o dependente possa voltar a ter uma vida normal.

Precisamos levar em conta que qualquer vício, independentemente do tipo de substância em questão, não é nada fácil de lidar, e ainda mais difícil, é o retorno do paciente ao convívio social.

Pensando nisso, é extremamente importante que tanto os membros da família como a equipe da clínica de recuperação, estejam empenhados e agindo em conjunto para oferecer a ajuda necessária.

É preciso também que exista uma estratégia bem definida entre os envolvidos, com a finalidade de conscientizar e auxiliar na recuperação, sem desanimar ou mesmo causar o recuo do paciente.

Acima de tudo, vale lembrar que a dependência química é uma doença crônica que precisa ser tratada com base no contexto biológico, psíquico e social, responsável pelo seu desenvolvimento.

Por conta disso, o tratamento precisa ter uma abordagem otimizada e particular, elaborada por uma equipe composta por psiquiatras, clínicos gerais, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e educadores físicos.

Estes profissionais atuam de modo integrado na aplicação do programa terapêutico, partindo de cada caso específico, tendo em vista que o contexto em que os indivíduos se encontram no momento da internação, nunca serão os mesmos.

Tipos de internações nas clínicas de reabilitação em São Paulo

De modo geral, as internações são realizadas quando o paciente necessita de assistência integral e multidisciplinar ou mesmo quando o acometido exibe comportamentos agressivos e pensamentos suicidas.

A Lei 10.216 / 2001, mais conhecida como Lei de Proteção e Direitos das Pessoas Portadoras de Transtornos Mentais, prevê as formas de internação voluntária, involuntária e compulsória.

A internação voluntária é feita com o consentimento do dependente químico, baseado na avaliação técnica e na indicação de uma equipe de profissionais especializados.

Neste caso, o próprio paciente requisita sua internação voluntariamente e passa para o tratamento ambulatorial após receber alta hospitalar.

A internação involuntária, por sua vez, pode ser solicitada por um familiar, responsável legal ou especialista que acompanha o tratamento, sendo realizada mesmo sem o consentimento do indivíduo.

Em um contexto geral, este tipo de abordagem é utilizado quando o usuário não é capaz de chegar a um consenso sobre a necessidade de sua internação.

A internação compulsória, por outro lado, precisa ser fornecida pela Justiça, mediante o pedido formal de um médico, a partir da emissão de um laudo atestando que a pessoa não tem condições físicas e psicológicas de procurar tratamento sem a intervenção de terceiros.

É preciso levar em consideração que muitas vezes os dependentes químicos podem estar fora de si por conta dos efeitos de determinadas drogas.

Nesses casos, tanto a família quanto o Estado podem intervir e tomar as providências necessárias, pois a pessoa em questão pode estar colocando a própria vida em risco, ou mesmo a vida das pessoas ao seu redor.

As principais fases do tratamento

Uma vez internado, o paciente precisará passar por uma rotina árdua e intensa, que mesmo sendo individualizada, segue diretrizes bastante disseminadas entre os profissionais.

Dessa forma, o tratamento utilizado por grande parte das clínicas de reabilitação, passa algumas etapas preestabelecidas, sendo elas, a fase de desintoxicação, a fase de conscientização, e por fim, a fase de ressocialização.

Fase de desintoxicação do dependente químico

O processo de desintoxicação do paciente se baseia em administrar uma dosagem menor da droga em questão, e diminuí-la gradualmente até que o organismo da pessoa não sinta mais a sua falta.

Esta abordagem é aplicada principalmente em casos de dependência de substâncias que causam alterações no sistema nervoso central, as chamadas psicotrópicas ou psicoativas, como a cocaína ou a maconha.

Na maioria dos casos, é indicado que a pessoa não interrompa de uma só vez o consumo de uma substância que lhe causa dependência, principalmente se o indivíduo tiver feito uso por um período de tempo mais longo.

Isto porque o organismo pode simplesmente não suportar a falta abrupta da droga e começar a apresentar disfunções que podem até mesmo levar ao óbito do dependente químico.

Esse procedimento é conduzido por uma equipe médica, que administra a substância para o dependente de forma controlada, reduzindo gradualmente as doses até a total desintoxicação do organismo.

Outras drogas podem precisar ser administradas durante esta etapa do processo, a fim de aliviar dores ou controlar emoções, que tendem a ficar mais instáveis à medida que o tratamento evolui.

A fase de desintoxicação também necessita do acompanhamento psiquiátrico e psicológico para se chegar a um consenso sobre o que levou a pessoa a fazer a utilização da droga, elaborando técnicas para evitar uma recaída.

Fase de conscientização do dependente químico

O grande desafio dessa fase do tratamento é ensinar técnicas ao paciente para que ele possa evitar as situações que provavelmente o levarão a ter uma recaída.

O período de conscientização talvez seja o mais importante, pois é onde o indivíduo aprenderá a usar mecanismos de defesa para não se abalar diante de suas perdas emocionais.

A partir daqui, o corpo clínico deverá aplicar as terapias cognitivas e comportamentais para que o mesmo adquira uma nova percepção da vida, criando habilidades para lidar com as frustrações do dia a dia.

Além disso, o programa traz palestras com a finalidade de orientar o dependente químico a identificar situações que o tornam vulnerável e como enfrentá-las, de forma a obter o melhor desempenho em suas diversas relações sociais.

Fase de ressocialização do dependente químico

A fase de ressocialização é um período de grande importância para a recuperação do dependente químico. Aqui ele terá a oportunidade de rever as aptidões adquiridas no tempo de internação e colocá-las em prática.

Porém isso só deve acontecer depois de constantes avaliações médicas e aplicações de várias técnicas psicológicas.

Nesta etapa do tratamento o papel desenvolvido pela clínica é bastante intenso, mas a interação com a família é também indispensável e terá extrema importância para o retorno eficaz ao convívio social.

As ações desenvolvidas pela equipe multidisciplinar em conjunto com os familiares no sentido de contribuir para a reinserção do paciente nesta fase, com certeza é a maior garantia de que ele não terá recaídas, podendo assim ter uma maior expectativa de vida

A importância da equipe multidisciplinar nas clínicas de reabilitação em São Paulo 

O tipo de abordagem multidisciplinar utilizado nas clínicas de reabilitação de SP, é o que possibilita a recuperação da autoestima, além de ser estímulo necessário à percepção do paciente pelo meio afetivo que o cerca.

Somente dessa forma é possível fazer com que ele entenda a real importância do tratamento, criando uma espécie de vínculo com a equipe que será responsável por sua reabilitação social e familiar.

A união de Médicos Clínicos e Psiquiatras, Psicólogos, Nutricionistas e Enfermeiros, tem se mostrado a maneira mais consistente para se elaborar diretrizes mais eficazes no tratamento para dependentes químicos em São Paulo e em outras regiões do Brasil.

Diversos trabalhos científicos em saúde mental, indicam que o sistema de Gerenciamento de Caso (GC), através da elaboração de um Planejamento Terapêutico Singular (PTS), tem se mostrado uma das mais importantes ferramentas na recuperação desses pacientes.

Mas além da preocupação com a abordagem terapêutica da instituição, deve-se sempre obter informações sobre a regularização, autorização para funcionamento e estrutura física.

É extremamente importante que as mesmas estejam situadas em locais estratégicos, garantindo a discrição, a paz e a tranquilidade aos pacientes, e que sejam capazes de fornecer os primeiros socorros em possíveis crises causadas pela desintoxicação.

Sabemos que não será fácil, mas depois de entender um pouco mais sobre os métodos aplicados e os cuidados ao se procurar por boas clínicas de reabilitação em São Paulo, esperamos que o nosso conteúdo tenha feito a diferença de alguma forma, e que esta tarefa tão difícil, seja um pouco menos exaustiva daqui em diante.

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