26 abril, 2024
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O juiz federal Odilon de Oliveira, que condenou o narcotraficante brasileiro Jorge Rafatt Toumani a 47 anos de prisão, afirma não ter dúvidas de que a facção criminosa que controla o tráfico em São Paulo foi responsável pela morte do bandido. O crime ocorreu na noite dessa quarta-feira em Pedro Juan Caballero, cidade do Paraguai que faz fronteira com o Brasil. Rafatt, conhecido como Rei da Fronteira, foi morto numa emboscada.
– Ali há uma disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Essa facção fez esse serviço porque quer marcar presença e dominar o tráfico na região. E não foi a primeira vez que fizeram algo parecido. No início do ano, houve uma tentativa – opinou o magistrado.
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Odilon refere-se ao episódio ocorrido em março deste ano, quando rivais de Rafatt, da facção paulista, tentaram armar uma emboscada para ele. Os criminosos rondavam a casa do traficante, que fica em Pedro Juan Caballero, perto da fronteira com Ponta Porã, num carro-forte, mas os seguranças de Rafatt perceberam e acionaram a polícia paraguaia, que iniciou uma perseguição ao veículo.
O juiz federal Odilon de Oliveira condenou o narcotraficante, em 2014, a penas que somam 47 anos de prisão em regime fechado. Ele foi apontado como o chefe da organização criminosa que atuava no narcotráfico na fronteira.
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Rafatt estava dentro de um jipe, na noite dessa quarta-feira, quando um grupo de homens fortemente armados se aproximou em dois veículos: uma Toyota Hilux e um Ford 250. Dentro dos veículos, havia um fuzil AK 47 e metralhadoras, uma delas calibre .50, que é antiaérea. Segundo informações do jornal paraguaio ABC Color, seguranças do traficante reagiram, mas também foram mortos. Após o crime, houve uma grande perseguição policial. Rafatt foi morto com um tiro da metralhadora calibre .50.
Fonte: Extra
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