26 abril, 2024
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O Hospital da Zona Sul de Londrina, no norte do Paraná, informou que registrou a morte por Covid-19 de dois profissionais da unidade que se recusaram a tomar a vacina contra a doença.
Segundo a direção do hospital, o número de profissionais que oficializaram a recusa pela imunização chegou a 31, mas após um trabalho de convencimento das equipes, diminuiu para 10 pessoas.
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Os trabalhadores que atuam na área da saúde têm direito à vacinação e recebem recomendação de que sejam imunizados, mas, se não quiserem, precisam assinar um termo para declarar oficialmente a decisão.
De acordo com a 17ª Regional de Saúde, entre os principais motivos da recusa dos trabalhadores, está o medo de reações graves.
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“A vacina vai nos dar a oportunidade de, ou não ter a doença, ou, se essa doença for instalada, de uma forma extremamente leve”, destacou o médico Fábio Garani.
No Hospital da Zona Sul, Jeferson Alves da Costa, de 34 anos, que trabalhava como auxiliar administrativo na enfermaria, contraiu a Covid-19 e não resistiu às complicações da doença. Em fevereiro, ele teve a chance de ser imunizado, mas recusou.
Segundo a direção, no fim de março, o profissional decidiu então tomar a primeira dose, mas não deu tempo da imunização salvá-lo. A segunda dose estava marcada para esta semana.
No mesmo hospital, Angela Marques, que atuava como técnica de enfermagem também se recusou a tomar a vacina. De acordo com o hospital, ela morreu por complicações do coronavírus no dia 23, aos 54 anos.
Os casos de recusa se repetem em outros hospitais da rede pública em Londrina, como o Hospital da Zona Norte, onde 10 funcionários assinaram termo para não tomar a vacina.
Na unidade, mais de 400 trabalhadores foram imunizados com as duas doses dos imunizantes. Para o secretario municipal de Saúde, que gerencia a rede pública, o total de recusas não é grande, mas preocupa.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
“No que pese em ser um número pequeno, em todo esse universo de 25 mil profissionais de saúde vacinados, é uma situação que nos chama a atenção, justamente por ser uma categoria que, desde o início da pandemia, está mais exposta”, disse Felippe Machado.
No Hospital Universitário (HU), que é referência para internação para pacientes com coronavírus, 20 trabalhadores ainda não querem tomar vacina, segundo a direção.
Ainda assim, a unidade informou que já percebe reflexos da imunização em quase quatro mil funcionários que aceitaram ser imunizados.
“O que nós temos percebido é uma queda no número de profissionais doentes, que a gente considera muito o evento da vacinação. Temos um ambulatório, onde nós atendíamos de 40 a 60 pacientes por dia, hoje esse ambulatório mudou o perfil e temos um número bem menor de atendimentos”, disse Vivian Feijó, diretora de enfermagem do HU.
Fonte: G1
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