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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) abriu na semana passada uma licitação para montadoras interessadas em fornecer um motor de Fórmula 1 de baixo custo a partir de 2017.
Neste “apelo a expressões de interesse” por um “motor alternativo”, lançado no dia 6 de novembro, a entidade explica que pretende “identificar para as temporadas 2017, 2018 e 2019” um “fornecedor exclusivo” para motores mais baratos que os atuais, hoje produzidos por Mercedes, Ferrari, Renault e Honda.
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O prazo final estabelecido pela FIA é o dia 23 de novembro, e a carta de candidatura precisa especificar as capacidades técnicas e humanas da montadora para fornecer o motor.
A FIA espera reduzir os gastos de funcionamento para escuderias independentes, que precisam hoje desembolsar cerca de 20 milhões de euros por ano para adquirir motores.
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A expectativa é que o motor alternativo ‘low cost’ custe menos de 12 milhões de euros, mas nenhum valor foi especificado na licitação.
O modelo deve ser um V8 turbo 2,2 litros, com sistema de recuperação de energia na freagem (KERS), semelhante ao que está sendo usado na Indycar.
De acordo com a imprensa britânica, dois candidatos são cotados: a inglesa Cosworth, que forneceu a maioria dos motores da F1 na década da 70, e o empresário austríaco Mario Ilien, próximo da Renault e da Red Bull (RBR).
A RBR ainda não tem motor definido para a próxima temporada, mas Helmut Marko, braço-direito do bilionário Dietrich Mateschitz, garantiu nesta sexta-feira à televisão Sky Sport que a escuderia austríaca, e sua filial Toro Rosso, continuam na modalidade em 2016, ressaltando que se tratará de um “ano de transição”.
Fonte: Yahoo!