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A Embraer-X, um dos braços da Embraer, especializada em fabricar aviões comerciais e outros meios de transporte similares, está empenhada em uma missão que, até pouco tempo atrás, poderia parecer o enredo de um filme de ficção científica futurista: lançar o almejado carro voador elétrico nos próximos sete anos — até o fim desta década. O motivo do empenho nesta tarefa acontece porque, segundo o CEO Daniel Moczydlower, o veículo tem o potencial de gerar uma receita de aproximadamente US$ 8 bilhões.
O projeto de um eVTOL (aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica) não é novidade, e a fabricante já investiu muito dinheiro na tecnologia, que agora está sendo refinada e retrabalhada, para poder ser útil em situações mais cotidianas.
Trata-se de um meio de transporte almejado pelas pessoas há décadas; contudo, a sua implementação no dia a dia é muito mais complexa do que simplesmente criar um veículo capaz de se estabilizar no ar. Para que a máquina possa sair do chão com segurança, será necessária uma regulação para este meio de transporte até então inédito, e também obras para readaptar a infraestrutura das cidades às necessidades da modalidade.
Dificuldades para implementar um carro voador elétrico viável
Com todos os aspectos ressaltados acima em mente, as etapas podem até ser demoradas e complexas, mas não devem ser ignoradas. De acordo com Moczydlower, os obstáculos são uma forma de evitar que “aventureiros” ingressem no segmento. O executivo ressalta: “É uma garantia que não haverá um oceano vermelho”.
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O CEO concluiu o seu raciocínio: “Pode até haver 200 empresas tentando fazer, mas provavelmente só umas 3 ou 4 vão conseguir atender aos requisitos de certificação.”
Independentemente das dificuldades, a Embraer segue firme com o seu objetivo, e não está poupando recursos e esforços para transformar o meio de transporte em realidade — de uma forma segura e responsável.
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