01 maio, 2024

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Dólar fecha em queda após debate entre Hillary e Trump nos EUA

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O dólar fechou em queda nesta terça-feira (27), com a percepção de que a candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foi a vitoriosa no debate da noite de segunda-feira contra o republicano Donald Trump, e depois que o relatório de inflação do Banco Central corroborou a leitura de um corte iminente da taxa de juros no Brasil, de acordo com a Reuters.

A moeda norte-americana caiu 0,51%, vendida a R$ 3,231. Em setembro, o dólar acumula leve alta, de 0,05%. No ano, há desvalorização de 18,16%.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 0,68%, a R$ 3,2252
Às 9h49, queda de 0,8%, a R$ 3,2212
Às 10h10, queda de 0,41%, a R$ 3,2338
Às 10h29, queda de 0,09%, a R$ 3,2442
Às 11h10, queda de 0,49%, a R$ 3,2314
Às 12h, queda de 0,1%, a R$ 3,244
Às 13h, queda de 0,26% a R$ 3,2391
Às 13h40, queda de 0,35%, a R$ 3,2358
Às 14h30, queda de 0,47%, a R$ 3,232
Às 15h10, queda de 0,31%, a R$ 3,2371

Às 16h09, queda de 0,48%, a R$ 3,2318

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O Banco Central vendeu toda a oferta de 5 mil contratos de swap cambial reverso – equivalente à compra futura de dólares.

Pesquisa da emissora CNN após o confronto nos Estados Unidos constatou que Hillary se saiu melhor para 62% das pessoas consultadas. Apenas 27% consideraram que Trump foi o melhor no debate.

O peso mexicano, por sua vez, se fortaleceu ante o dólar depois do debate, uma vez que Trump tem uma postura rígida em relação à imigração ilegal e propôs a construção de um muro ao longo da fronteira sul com o México.

Os candidatos à Presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump, deixam o palco ao final do primeiro debate presidencial realizado para as próximas eleições, na Universidade Hofstra, em Hempstead, Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)Hillary Clinton e Donald Trump (Foto: Reprodução)

No Brasil

Internamente, o Relatório Trimestral de Inflação também contribuiu para o recuo do dólar ante o real, uma vez que o documento sinalizou que a inflação está convergindo para a meta de 4,5% e que o Banco Central, assim, pode fazer um corte na taxa Selic já no encontro de outubro.

“O Relatório de Inflação, ao colocar a inflação dentro da meta, mostra que as condições estão melhores. Além do atrativo dos juros no Brasil, é preciso ter uma consolidação na economia (para atrair recursos)”, comentou à Reuters o analista de câmbio Gradual Investimentos, Marcos Jamelli.

Mesmo reduzindo a taxa básica do país, atualmente em 14,25% ao ano, o Brasil seguirá atrativo ao investidor estrangeiro.

“Mesmo o Relatório de Inflação reforçando as apostas de corte de juros, o Brasil deve atrair fluxo de recursos para a renda fixa –com investidores ainda aproveitando as taxas elevadas– e também para a Bolsa, já que país está se fortalecendo”, comentou o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, à Reuters. “Além disso, a Turquia foi rebaixada pela Moody’s e muitos investidores podem trocar de país, saindo de lá e vindo para cá.”

No sábado, a agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito soberano da Turquia para o nível especulativo, citando preocupações sobre o Estado de direito após uma tentativa de golpe, os riscos de financiamento externo e desaceleração da economia.

Cédulas de real. notas, dinheiro, reais, cotação, câmbio, valor, economia. -HN- (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)BC prevê inflação de 7,3% em 2016 e próxima de 4,5% no ano seguinte (Foto: Reprodução)

Juros nos EUA

Apesar de o Federal Reserve – banco central norte-americano – ter sinalizado para um gradualismo de sua política de juros e o mercado preveja aumento da taxa por lá no  encontro de dezembro, isso não é impeditivo para o Brasil manter sua atratividade junto ao investidor estrangeiro.

“À medida que o Brasil corta os juros e os Estados Unidos elevam, os spreads ficam apertados. Mas não é 0,50 ponto aqui ou 0,50 ponto lá que vai tirar a atratividade brasileira, que segue bem alta”, comentou à Reuters um operador-sênior de câmbio de uma corretora nacional.

Fonte: G1

 

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