28 março, 2024

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Dólar fecha em leve queda, a R$ 3,60

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O dólar fechou em queda nesta terça-feira (22), retornando a R$ 3,60, após o Banco Central vender apenas parcialmente a oferta de swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares, pelo segundo dia consecutivo. Os mercados foram pressionados ainda pelas preocupações provocadas pelos ataques coordenados em Bruxelas.

A moeda norte-americana caiu 0,26%, vendida a R$ 3,6008, pós ter fechado na véspera cotado a R$ 3,6103. Na máxima da sessão chegou a bater R$ 3,6536. Na mínima, foi a R$ 3,5757.

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No mês, a divisa acumula perda de 10,06% frente ao real.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

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Às 9h10, alta de 0,88%, a R$ 3,6423.

Às 9h40, alta de 0,68%, a R$ 3,6349.

Às 10h, alta de 0,21%, a R$ 3,6179.

Às 10h50, alta de 0,44%, a R$ 3,6265.

Às 11h20, alta de 0,57%, a R$ 3,611.

Às 12h10, alta de 0,05%, a R$ 3,6099.

Às 13h, queda de 0,58%, a R$ 3,5892.

Às 14h, queda de 0,71%, a R$ 3,5848.

Às 15h10, queda de 0,64%, a R$ 3,587.

Intervenção do BC

O BC vendeu nesta manhã 10 mil swaps reversos do lote de até 14,5 mil swaps reversos, oferta equivalente ao número de contratos não vendidos no leilão de até 20 mil contratos na véspera. Os contratos colocados nesta sessão têm vencimento em 1º de julho de 2016, assim como na operação anterior, mas a data de início foi adiantada para 23 de março, de 1º de abril anteriormente.

Operadores entenderam a manobra como sinal de que o Banco Central reconhece que a tendência da moeda norte-americana é de baixa e que pretende apenas suavizar esse movimento, e não estancá-lo.

Segundo a Reuters, operadores especulavam que o BC poderia ter em vista um piso para a divisa, buscando evitar que cotações baixas demais prejudiquem exportadores. Essa interpretação perdeu força após as duas vendas parciais, que motivaram a avaliação de que o BC quer apenas garantir que a desvalorização da moeda norte-americana se dê de forma suave.

Duas operações diferentes de swaps cambiais

Os leilões de swap reverso chamam atenção especialmente porque o BC continua promovendo diariamente leilões para rolagem de swap cambial tradicional, que atuam na ponta inversa dos swaps reversos, funcionando como venda futura de dólares.

Nas operações de swap reverso, o Banco Central é quem ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. No swap tradicional, o BC é quem paga a variação.

O BC anunciou neste mês que reduziria as rolagens e indicou que deve repor apenas cerca de 75% do lote de abril, depois de sete rolagens integrais consecutivas. Com a venda integral dos 3,6 mil swaps tradicionais nesta sessão, o BC já rolou ao todo o equivalente a US$ 6,527 bilhões, ou cerca de 65% do lote total, que corresponde a US$ 10,092 bilhões.

Alguns operadores interpretam que a combinação das duas operações permite que investidores que haviam comprado dólares no passado pudessem abandonar essas posições em meio à intensa volatilidade, algo que não é possível fazer somente com a redução da rolagem.

O BC atualmente administra estoque equivalente a pouco menos de US$ 110 bilhões de em swaps tradicionais. Essas operações tendem a gerar gastos para o BC quando o dólar sobe com força, atraindo críticas de alguns analistas.

“O estoque (de swaps tradicionais do BC) é muito grande e ele precisa aproveitar qualquer janela para reduzi-lo”, afirmou o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, defendeu nesta manhã os swaps cambiais tradicionais, assegurando a estabilidade financeira no sentido mais amplo ao evitarem descasamento, por fatores cambiais, entre receitas e despesas do setor corporativo.

Fonte: G1

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