29 março, 2024

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Mãe de bebê estuprado e morto pelo padrasto também é indiciada

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A conclusão do inquérito que apura a morte de um bebê de sete meses, vítima de estupro, no município de Uberlândia, foi apresentando, nesta terça-feira, pela Polícia Civil de Minas Gerais. De acordo com a nota divulgada pelo órgão, após os trabalhos de investigações do caso, a delegada Gabriela Damasceno resolveu indiciar a mãe da vítima, Fernanda Lopes da Silva, pelo crime de homicídio qualificado pela prática mediante tortura e pelo estupro de vulnerável qualificado, na modalidade omissiva – ela teria sido “conivente” com o crime. A mulher, no entanto, responderá ao processo em liberdade. O padrasto do bebê, Carlos Henrique Gomes Fortunato também foi indiciado por homicídio qualificado pela prática mediante tortura e motivo fútil e pelo estupro de vulnerável qualificado. Ele já havia sido preso no dia crime.

O caso aconteceu no dia 12 de março. Segundo a Polícia Civil, o bebê foi levado para Posto de Atendimento Médico de Uberlândia com uma parada cardiorrespiratória. Na ocasião, o padrasto alegou que a menina, que estava sob seus cuidados na ausência da mãe, havia caído do sofá. No entanto, além de um afundamento craniano incompatível com uma mera queda do sofá, médicos também notaram no bebê sinais de abuso sexual. O homem, então, acabou preso por estupro seguido de morte.

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Durante o interrogatório, nesta segunda-feira, Carlos confessou para a polícia que cometeu o crime por ter raiva da criança. Ele disse ainda que, tão logo a mãe da vítima saiu de casa para trabalhar, por volta das 8h, ele começou os ataques físicos e sexuais.

Segundo a polícia, Carlos relatou que, para matar a enteada, bateu na cabeça e no abdômen dela, que também foi asfixiada, afogada e vítima das violências sexuais. Toda ação foi confirmada pelo exame médico-legal.

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Na nota divulgada pela Polícia Civil, a mãe da criança foi considerada como “omissa” porque tinha condições de evitar que sua filha ficasse sob a responsabilidade do padrasto, mas não o fez.

Segundo a delegada Gabriela Damasceno, essa conclusão se deu “tendo em vista a indiferença da mãe para com os fatos, pelo fato do suspeito já ter agredido a criança em dezembro e Fernanda não ter sequer registrado ocorrência e, na data dos fatos, ter deixado a criança indefesa com o agressor, simplesmente pedindo para que ele ‘não judiasse dela’”.

Fonte: Extra

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