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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (11), interrompendo uma sequência de 7ª quedas que levou a moeda a renovar mínimas em mais de um ano nos últimos dias.
A moeda norte-americana subiu 0,24%, a R$ 3,14 na venda.
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Nesta manhã, o Banco Central aumentou a intervenção para segurar a queda do câmbio em relação aos últimos dias. Mas a alta foi limitada pelo apetite por ativos de risco no exterior.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h09, alta de 0,69%, a R$ 3,1537
Às 9h49, alta de 0,44%, a R$ 3,1461
Às 10h40, alta de 0,013%, a R$ 3,1326
Às 11h09, alta de 0,294%, a R$ 3,1414
Às 12h30, alta de 0,169%, a R$ 3,1375
Às 13h40, alta de 0,14%, a R$ 3,1365
Às 14h40 alta de 0,42% a R$ 3,1455
Às 15h40 alta de 0,29% a R$ 3,1415
Às 16h22, alta de 0,15%, a R$ 3,1370
Controle do câmbio
O BC aumentou a oferta de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares. Foram vendidos hoje todos os 15 mil contratos ofertados, acima dos 10 mil que eram anunciados até então diariamente. Essa operação tende a minimizar os efeitos que levam à queda do dólar.
Operadores entenderam que o BC viu uma oportunidade de acelerar a redução de seu estoque de swaps tradicionais, aproveitando a tendência de queda da moeda, sem mirar cotações específicas, diz a Reuters. O estoque atual é de cerca de US$ 50 bilhões. No ano passado, esse volume rondava em torno de US$ 100 bilhões.
Mas eles acreditam que a moeda tende a desacelerar a queda a partir de agora, girando acima dos R$ 3,10 reais no curto prazo, ainda segundo a agência.
Operadores avaliam que o BC não quer impor um piso à divisa, ao contrário da visão que predominou em meio à intensa atuação cambial nos últimos anos. Cotações baixas costumam prejudicar a atividade econômica via exportações, enquanto níveis elevados tendem a pressionar a inflação.
“Em todas as suas declarações, Ilan tem feito questão de frisar que vai deixar a moeda flutuar, vai só fazer alguns ajustes”, disse à Reuters o operador de um banco nacional que negocia diretamente com o BC, referindo-se ao presidente do Bc, Ilan Goldfajn.
Dólar no mundo
Frente a outras moedas, o dólar continuou em queda nesta sessão, em meio a novo avanço dos preços do petróleo. O apetite por ativos de risco também vem ganhando força diante de expectativas de que a recuperação gradual da economia global deve acontecer em meio a juros persistentemente baixos nos Estados Unidos, aumentando a atratividade de ativos que oferecem rendimentos elevados.
Esse cenário, aliado ao otimismo do mercado quanto às promessas de restrição fiscal do governo do presidente interino Michel Temer, vem levando analistas a reduzir suas projeções para o dólar, embora a maioria ainda espere alguma apreciação diante do atual patamar.
Último fechamento
Na véspera, o dólar fechou em queda pela sétima sessão seguida, em linha com o exterior, com a queda nos preços do petróleo e após o Senado aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa.
A moeda norte-americana caía 0,28%, vendida a R$ 3,1322. Foi o menor valor desde o dia 2 de julho de 2015, quando o dólar fechou a R$ 3,0960. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 3,1132, o menor nível intradia desde 14 de julho de 2015 (R$ 3,1114), segundo a Reuters.
Fonte: G1