28 março, 2024

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Casos de macacos mortos com febre amarela aumentam no Paraná

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No Paraná, a morte de macacos mostra que cresceu a ameaça da febre amarela. O macaco não transmite a doença e a morte desses animais serve como um sinal para as autoridades de saúde sobre a presença do mosquito transmissor na área.

Foi a região Sul que registrou o primeiro caso da doença em humanos em 2020.

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O paciente é um homem de 47 anos, de São Bento do Sul, no Norte de Santa Catarina. Ele está internado e, segundo a Secretaria de Saúde, não há registros de que tenha tomado a vacina contra a febre amarela.

Na mesma cidade onde o caso foi registrado, um macaco morreu com a doença em dezembro.

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Nesta quinta-feira (30), a Secretaria de Saúde confirmou que um macaco vivo foi encontrado em Pomerode, no Vale do Itajaí, com febre amarela. O animal está em isolamento e sendo monitorado.

Outras 64 mortes de macacos, que ocorreram em 2020 em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ainda estão sendo investigadas.

No Paraná, já são 46 as mortes confirmadas de macacos com febre amarela, de setembro de 2019 até agora, em 19 cidades; 13 mortes foram em 2020.

As análises que apontam se os animais morreram com a doença são feitas no laboratório de virologia molecular da Fiocruz, em Curitiba. Os resultados podem ficar prontos em horas ou levar até 30 dias, dependendo do tipo do exame.

“É muito importante que a população esteja alerta que, caso encontre algum macaco morto, que avise imediatamente as Secretarias Municipais de Saúde para que a gente possa coletar o material, fazer o exame e verificar se aquele macaco foi a óbito por febre amarela ou por alguma outra causa”, explicou Emanuelle Gemin Pouzato, médica veterinária da Secretaria de Saúde do Paraná.

Os macacos não transmitem febre amarela para os humanos, mas, quando são contaminados e morrem, acabam servindo de alerta para autoridades de saúde, porque indicam aumento da circulação do vírus e a necessidade de reforço na vacinação.

A vacina está disponível nos postos de saúde de graça e é recomendada dos nove meses aos 59 anos. O Ministério da Saúde fez uma alteração no calendário das crianças. A partir de agora, elas precisam tomar uma dose de reforço aos 4 anos; acima dessa idade, basta uma dose.

Fonte: G1

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