18 abril, 2024
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A província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia do coronavírus 2019 n-CoV, registrou 42 novas mortes e mais 1.220 casos confirmados. Com esses registros, 213 pessoas morreram devido à doença na China, com 9.720 infecções.
Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde internacional. Os Estados Unidos tiveram a primeira transmissão local do vírus. Itália, Índia e Filipinas registraram os primeiros casos confirmados, totalizando 20 países. No Brasil, o Ministério da Saúde monitora 9 pacientes com suspeita da doença.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (30) que os casos do novo coronavírus 2019 n-CoV são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. São milhares de infecções na China e em 19 países. Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
“Devemos lembrar que são pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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Até o momento, a OMS havia usado a denominação “emergência de saúde pública de interesse internacional” apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), a polio (2014), o zika vírus (2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e ainda atinge a República Democrática do Congo desde 2018.
Índia, Filipinas e Itália confirmaram seus primeiros casos do coronavírus. Já os Estados Unidos confirmaram a primeira transmissão interna vírus para uma pessoa que conviveu com uma paciente já infectada em Chicago.
Na terça-feira (28), autoridades japonesas identificaram o contágio em um paciente que não esteve na China: um homem de 60 anos era motorista de ônibus e transportou um grupo de viajantes de Wuhan entre 8 e 16 de janeiro.
Também nesta semana a Alemanha identificou um caso de transmissão interna. O paciente infectado teve contato com uma colega chinesa que visitava o país.
A OMS também divulgou o nome oficial da doença causada pelo novo coronavírus: “Doença Respiratória de 2019-nCoV”. Mais cedo, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos confirmaram que o país registrou o primeiro caso de transmissão interna do novo coronavírus.
De acordo com o CDC, trata-se de uma pessoa que conviveu com uma mulher de Chicago que tinha viajado para Wuhan, na província de Hubei, na China. A maioria das mortes e pessoas infectadas está nesta região, epicentro do surto. O caso registrado nos EUA não é o primeiro do tipo no mundo.
O secretátio de Vigilância em Saúde do Brasil, Wanderson de Oliveira , disse que o protocolo no Brasil não deverá mudar após a declaração de emergência da OMS e que o Ministério da Saúde já está com um planejamento de contingência. A informação foi divulgada em entrevista coletiva em Brasília.
“Só quando tivermos um primeiro caso confirmado é que declararemos emergência de saúde pública no Brasil. Junto à OMS nós verificamos e analisamos as condutas, se temos que mudar ou adaptar de acordo com a OMS”, disse Oliveira.
O Brasil continua com 9 casos suspeitos do novo coronavírus 2019 n-CoV e em seis estados. De acordo com a pasta, houve 43 notificações ao todo, e nenhum caso provável ou confirmado. Os dados são referentes ao período de 18 a 30 de janeiro de 2020.
Os casos suspeitos foram registrados em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (2), São Paulo (3), Paraná (1) e Ceará (1).
No balanço anterior, divulgado nesta quarta-feira (29), o Ministéiro da Saúde também havia citado nove casos suspeitos em seis estados. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, explicou que o fato de o número ter se mantido não significa que se trate dos mesmos registros informados na véspera.
Fonte: G1
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