26 abril, 2024
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Rubens Barrichello largou com o limpador de para-brisas sem funcionar. Em uma corrida na chuva, a falha mecânica poderia prejudicar a visibilidade, talvez lhe custar posições. O veterano, porém, não deu margem para que o problema crescesse. Defendeu-se com maestria das investidas do ousado Felipe Fraga, líder após 10 etapas da Stock Car 2016, e se valeu da vantagem alcançada por largar na pole. Liderou de ponta a ponta para faturar, no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, sua terceira vitória na temporada, a quinta na carreira.
Segundo na classificação da temporada, com 223 pontos, Rubinho também venceu em Cascavel e Londrina neste ano.
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– Foi uma disputa super justa, como o Felipe tem feito. Foi uma grande corrida, uma boa estratégia. São cinco pontos (o vencedor leva 30, e o segundo colocado, 25) que estamos procurando há muito tempo. Vamos atrás dele. O mais importante é comemorar. Na chuvinha foi uma grande vitória – disse Rubinho ao SporTV.
Na segunda corrida, a largada também foi sob chuva. Átila Abreu assumiu a ponta depois de Lucas Foresti ter saído da pista. E não mais perdeu a dianteira. A dança das cadeiras acontecia logo atrás e nas duas últimas voltas. A pane seca tirou Girolami e Felipe Fraga do pódio, abrindo espaço para Thiago Camilo terminar em segundo e Diego Nunes em terceiro.
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– A primeira corrida foi muito complicada, com condições de visibilidade muito ruins. Felizmente conseguimos avançar de 21º para nono lugar, e assim sair em segundo na prova do grid invertido. Sabia que precisava do safety car para aguentar até o fim, sem reabastecer. Mas ele não veio. Abri a última volta com o painel informando falta de combustível já, mas felizmente aguentou até o fim e conseguimos vencer. Agradeço a todos na Shell Racing pelo trabalho: o ano tem sido muito desafiador para a gente. Agora que chegamos ao lugar mais alto do pódio, vamos trabalhar para repetir a vitória nas três corridas que faltam – disse o piloto, que assegurou a sua primeira vitória pela equipe.
Felipe Fraga segue na ponta da classificação com 252 pontos. Com o quinto lugar na segunda prova, Barrichello somou 40 pontos no total – o novo recorde desde que a Stock Car implementou a disputa de duas provas por etapa – e fez a diferença para o líder cair (223). Valdeno Brito é o terceiro (189). Marcos Gomes (164), Max Wilson (159), Diego Nunes (159), Daniel Serra (157), Vitor Genz (148), Átila Abreu (146), Cacá Bueno (138), Allam Khodair (137) e Ricardo Maurício (135) aparecem logo depois.
A próxima etapa da temporada será no dia 20 de novembro, com a estreia da categoria no Circuito dos Cristais, em Curvelo, cidade mineira a 170 quilômetros da capital Belo Horizonte. A última etapa da Stock em 2016 será no dia 11 de dezembro, em Interlagos.
RUBINHO SE DEFENDE E VENCE DE PONTA A PONTA
A chuva estava prevista, mas mesmo assim tumultuou o início da corrida. A prova começou com mais de 30 minutos de atraso, e a largada foi feita com safety car. Quando o carro de segurança saiu da pista, após duas voltas, Felipe Fraga atacou Marcos Gomes e tomou a segunda posição.
Cacá Bueno, que fazia sua corrida de número 200, teve a roda bloqueada ao frear para desviar de um carro lento, e foi parar na barreira de pneus. Ricardo Maurício, que causou o acidente involuntariamente, estava em baixa velocidade devido a problemas no motor. O safety car retornou à pista por mais duas voltas.
Na relargada, mais tumulto. Tuka Rocha acertou o carro de Sergio Gimenez na lateral, quebrando a suspensão traseira. O carro de segurança foi chamado novamente, e outros pilotos também tiveram problemas: Allam Khodair teve a suspensão traseira danificada, Guilherme Salas rodou, e Ricardo Zonta teve a roda dianteira afetada.
Na nova relargada, Felipe Fraga foi ousado ao atacar Rubinho, pole e líder até então. O líder do campeonato atacou até nas curvas, por fora, mas não teve sucesso. O veterano se defendeu com maestria e manteve a posição – o que minimizava o não funcionamento do seu limpador de para-brisas, visto que o primeiro colocado recebe menos spray do que os demais pilotos.
Na última volta, Marcos Gomes rodou sozinho e perdeu a terceira colocação. Logo depois, seu companheiro de equipe, Felipe Fraga, também errou e saiu do traçado. O líder do campeonato até conseguiu retornar para a prova na segunda colocação, mas ficou longe demais para voltar a ameaçar Rubinho. O veterano seguiu firme até receber a bandeira quadriculada na linha de chegada. Fraga chegou em segundo, com Valdeno Brito em terceiro.
ÁTILA ABREU VENCE A SEGUNDA CORRIDA
A chuva voltou a cair pouco antes da segunda corrida e a largada teve de ser feita com o safety car. Lucas Foresti largou bem e pouco depois saiu da pista, fazendo com que Átila Abreu assumisse a ponta. Rubinho estava em nono. Lá na frente, Girolami e Daniel Serra brigavam pelo segundo lugar.
O líder do campeonato, Felipe Fraga, ia ganhando posições e já aparecia em quarto. Na metade da prova passou a pressionar Daniel Serra. Valdeno Brito colocou as rodas na grama e ultrapassou três carros (Rubinho, Diego Nunes e Julio Campos), pulando para quinto. Thiago Camilo, que era o oitavo, também se aproximava da briga pelas três primeira posições nas duas últimas voltas. Com a parada de Girolami na penúltima,Tiago foi para cima de Felipe Fraga e assumiu a segunda posição. Felipe ficou sem combustível e acabou rodando. Átila comemorou a vitória, seguido por Thiago e Diego Nunes. Vencedor da primeira corrida, Rubinho cruzou a linha de chegada em quinto.
Fonte: G1
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