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Nos últimos 23 anos (de 1995 a 2018), o governo de São Paulo tem sua gestão feita pela “Social Democracia Brasileira”, ideologia que notabiliizou-se no Brasil por entregar o Estado ao mercado, crendo em ser ele suficiente para gerir as necessidades da sociedade, e estes governos impelem premeditadamente a ineficiência a todo o serviço público em detrimento do privado, para ao longo do tempo desfazer-se de bens públicos, alguns valiosos.
Nas últimas décadas, há de se reconhecer que os serviços públicos e parte de seus servidores estão em descompasso com os valores da sociedade contemporânea, que se notabiliza pelo uso de redes sociais
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impulsionadas pela globalização, informando e disseminando informações, cobrando a sociedade do serviço e de nós, servidores públicos, melhor desempenho de nossas atividades. Contudo, criticas como baixa qualidade dos serviços públicos, morosidade entre outras, consequência de uma legislação arcaica que engessa a gestão pública de dar celeridade à execução dos serviços, como também quando necessário dispensar servidores inadequados, e fazer a reposição rápida da vaga.
Outra razão, o neoliberalismo dos tucanos que maldosamente visam entregar o Estado ao mercado, sem muito ponderar as consequências à sociedade. Pois assim agem, desconsideram que
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inegavelmente há serviços cuja competência única é do Estado: saúde, segurança, educação, área social, regulação de mercados, e outros.
Aqui não se propugna que o Estado deva manter o tamanho atual no Brasil, mas também não compactua, por exemplo, com o que se vem fazendo nos estados de São Paulo e Paraná, sobretudo sob a égide dos “sociais democratas” Alckmin e Beto Richa (2011-2018). Notem: educação, saúde, polícia civil, técnicos da receita estadual, este último sempre com bons salários devido à qualificação exigida, e outros tantos da gestão pública paulista e paranaense, cada qual discordante com as gestões Alckmin e Richa.
Se Alckmin de fato fosse
bom gestor, como sugere sua publicidade institucional e, sobretudo, como propagam seus adeptos no interior paulista, ele teria há tempos proposto um arcabouço de leis estaduais visando a dar agilidade à gestão pública. Entre estas leis algumas que dessem maior possibilidade de processo de dispensa do servidor por baixo rendimento no serviço, baixa qualidade, assiduidade, acatamento, probo, entre outros critérios legais, bem como, a contratação de outro servidor em regime CLT. Isto provavelmente não deve ferir direitos adquiridos, mas estabelece parâmetros à gestão.
Contudo, o ex-Governador Alckmin nada fez nestes anos para melhorar os serviços estatais, dando qualidade e celeridade, o que traria a sociedade junto dele e a seu favor, ainda e certamente que as entidades dos servidores iriam criar várias dificuldades na defesa de seus interesses corporativos. Alckmin justificaria as privatizações dos demais serviços que podem ser tocados pela iniciativa privada. Não fez por errônea convicção que o Estado deve ser diminuto ao invés de eficaz. Porém, a sociedade brasileira, que entre outros, se caracteriza com renda média à baixa, muitos do Estado dependem, pois há séculos foram acostumados de alguma forma a ser pelo Estado provido.
O gestor público competente busca o melhor a fazer na gestão, mas Alckmin muito desapontou, ainda que tenha realizado boas coisas no estado, mas faltou-lhe coragem de algo fazer para melhorar o serviço público paulista, optando por precarizá-lo, vide as universidades públicas antes e após as gestões Alckmin, educação, saúde, polícia civil, a ferrovia quando Alckmin foi o vice de Covas, entre tantos exemplos reais de sucateamento premeditados pela maldosa “Social Democracia Tupiniquim” de Alckmin.
Antonio Roberto Mauad, o“Turquinho”, é funcionário público estadual, tecnólogo em marketing e MBA em Gestão Pública.