Anúncios
São muitos os motivos que levam alguém a buscar um apartamento novo para morar: casamento, mudança de cidade, investimento do dinheiro, saída da casa dos pais, etc. No entanto, a decisão entre comprar ou alugar um imóvel é algo bastante comum e que tira o sono de muita gente.
Essa escolha tem a ver com a fase da vida em que se está e os planos para o futuro. Se a ideia é ficar pouco tempo naquela cidade ou bairro, alugar pode ser muito mais vantajoso. Agora, para planos de longo prazo ou investimento de dinheiro, comprar o imóvel pode ser a melhor ideia.
Anúncios
Resoluções de burocracias
Ambas as opções demandam organização e paciência para lidar com documentos e processos que podem ser bastante burocráticos.
Para comprar, é preciso:
Anúncios
– cópia do CNPJ da empresa vendedora (ou do CPF, no caso de pessoa física);
– cópia autenticada do contrato social;
– certidões negativas (cartório de protesto, ações cíveis, falência e concordata, justiça do trabalho, INSS, execuções fiscais, municipais, estaduais e justiça federal);
– escritura de propriedade registrada;
– certidão negativa de ônus reais;
– certidão negativa de IPTU;
– averbação da construção no Registro de Imóveis;
– registro de alienações;
– carta de Habite-se (alvará de uso do imóvel;
– planta baixa;
– registro do engenheiro responsável pela obra;
– contrato de compra e venda preenchido, datado e assinado,
– cópias de RG, CPF e certidão de estado civil dos compradores.
Se for usar o FGTS ou fazer financiamento, há mais uma série de documentos e procedimentos que devem ser feitos junto ao banco e à construtora ou ao vendedor antes de pegar as chaves do imóvel.
Para alugar também é preciso apresentar cópias de RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência atual, fiador ou seguro fiança, três holerites, declaração de imposto de renda completa e cópia da carteira de trabalho.
O fiador tem de apresentar RG, CPF, comprovantes de renda e de residência, cópia do último IPTU de imóvel próprio e certidão de ônus real.
Poder de decisão
Quando o imóvel é próprio, você pode quebrar paredes, trocar revestimentos e pintá-lo conforme seu gosto ou necessidade. Em casas e apartamentos alugados, é preciso conversar com o proprietário para pedir a autorização.
No caso de reformas emergenciais, o locatário pode negociar desconto no valor do aluguel, uma vez que precisará arcar com esse custo. Em um imóvel próprio, a situação depende exclusivamente das finanças do dono.
A escolha das mobílias pode ser livre em ambos os casos, exceto para quem decide alugar um imóvel já mobiliado. Apesar da conveniência e da economia de não precisar montar a casa, as chances de personalizar o ambiente são mínimas.
Na hora de compor o décor, pode-se levar quadros, fotos e alguns objetos. Troca de móveis, estofados e até cortina precisa ser negociada com o proprietário.
Avaliação financeira
Diversos sites relacionados à economia indicam que é preciso avaliar o cenário como um todo antes de decidir entre comprar ou alugar um imóvel. Isso porque é preciso checar as perspectivas do mercado imobiliário e a taxa de juros do momento, que influencia no financiamento e na grana aplicada na poupança.
Se os juros caem, o dinheiro aplicado em fundos de investimento rende menos e pode não dar para pagar um aluguel. No entanto, se a ideia da pessoa é ficar pouco tempo naquela cidade ou país, o aluguel é a melhor pedida. Cada caso deve ser avaliado cuidadosamente, pensando no presente e no futuro.
Conteúdo produzido para o Jornal Leia Notícias