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Em 4 de março é comemorado o Dia Mundial da Obesidade, data que incentiva a conscientização e o tratamento dessa doença que tem índices alarmantes. Se entre os humanos ela é prevalecente, entre os pets não é diferente. No Brasil e no mundo, estima-se que mais de 40% dos cães e gatos estão acima do peso.
A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal e um dos problemas de saúde que mais acometem cães e gatos. A doença é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia e pode acarretar diversos outros problemas de saúde nos pets, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes (no caso dos gatos), problemas urinários e outras complicações que afetam diretamente sua expectativa de vida.
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Considera-se que o animal é obeso quando está a partir de 15% acima de seu peso ideal e muitos fatores podem contribuir para isso. Erros no manejo alimentar, doenças endócrinas, sedentarismo e envelhecimento são alguns deles.
De acordo com o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.
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“O excesso de petiscos e a “humanização” da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não têm autonomia sobre sua alimentação, portanto, cabe ao tutor zelar pela nutrição adequada”, afirma. Segundo o veterinário, infelizmente, em boa parte dos casos, o tutor é o principal responsável pelo quadro de obesidade de seu animal de estimação. E muitas vezes isso acontece por falta de informação.
5 dicas para prevenir a obesidade em cães e gatos
1. Escolha o alimento certo – Os alimentos de alta qualidade (também chamados “super premium” ou “premium”) contêm níveis ótimos de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, e devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos da obesidade e outras doenças. Lembre-se: alimento completo não necessita suplementação.
2. Estabeleça uma rotina de alimentação – Oferecer porções controladas em horários fixos ao invés de deixar o alimento sempre disponível é a melhor forma de evitar o consumo exagerado. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha.
3. Evite o excesso de petiscos – Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Os petiscos devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.
4. Não ofereça os restos da alimentação humana – Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. Alguns alimentos para humanos podem, inclusive, ser tóxicos para o pet, como alho, cebola, uva e chocolate.
5. Promova atividades físicas diárias – Exercícios físicos regulares são muito bem-vindos para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético. Podem ser feitos por meio de passeios, brincadeiras e enriquecimento ambiental.
Quando se trata de obesidade, Flavio alerta que é sempre mais fácil prevenir do que remediar. “Quem tem um pet deve estar consciente da responsabilidade sobre a saúde de seu animal. Cães e gatos não podem escolher o que ou quantas vezes comer, portanto, cabe ao tutor seguir as orientações necessárias para prevenir a doença”, finaliza.