19 de maio, 2024

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Verão será com mais chuva e temperaturas mais amenas, diz Climatempo

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A temperatura subiu nesta segunda-feira às vésperas da chegada do verão, que começa na próxima semana, no dia 22. Como de costume, cariocas e turistas aproveitaram o calorão para ir às praias da cidade, curtir o sol e as paisagens deslumbrantes da Cidade Maravilhosa. No entanto, a notícia não é animadora para os amantes dos dias quentes: a previsão, de acordo com o portal Climatempo, é que dias assim sejam menos frequentes nesta estação — deve chover acima do normal, e as temperaturas tendem a ser mais amenas que as de janeiro e fevereiro deste ano.

A meteorologista Patricia Madeira, do Climatempo, explica que houve um grande resfriamento entre a costa de Santa Catarina e do Rio, e que, nesta situação, as frentes frias se tornam mais lentas e com maior potencial de chuva.

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— O ponto de parada das frentes frias está no Rio de Janeiro, facilitando a ocorrência de chuva no Sudeste — diz a meteorologista.

Rio em contagem regressiva para o verão, que começa no próximo dia 22 Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Rio em contagem regressiva para o verão, que começa no próximo dia 22 Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

A tendência, segundo a previsão, é que o Rio tenha ainda mais problemas do que teve no último verão, quando as chuvas provocaram mortes e destruição pela cidade.

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— Temos sempre que lembrar que a chuva de janeiro a fevereiro vai cair sobre solos que já estão com bastante água acumulada, por causa da chuva volumosa da segunda metade da primavera de 2019. Podemos pensar em um verão com maior chance de deslizamentos de encostas, maior número deste tipo de evento no sudeste, e começando mais cedo — conclui.

Durante esta segunda-feira, a temperatura máxima registrada, de acordo com o Alerta Rio, foi em Guaratiba: 41,1 graus. Para os próximos dias, a previsão ainda é de muito calor. Na quarta-feira, pode chover de forma isolada, mas os termômetros devem marcar até 37 graus. Até sexta, ainda pode haver chuva fraca de forma isolada na cidade, e com temperaturas podendo beirar os 30 graus.

Enquanto houver sol…

Em Copacabana, nesta segunda, um termômetro na rua marcou 34 graus por volta de meio-dia; na Praia Vermelha, na Urca, a temperatura chegou a 36 graus. Por lá, estava o carioca Paulo Lima, de 36 anos, acompanhadoda filha, a pequena Marina, de 2 anos, em sua piscininha plástica, e sua esposa, Camila Rosa, de 34. Para ele, a praia é um lugar democrático, o único onde é possível ser feliz mesmo sem dinheiro.

— Só de ser carioca já é sorte. O único lugar que você consegue ser feliz duro é no Rio de Janeiro — disse, bem humorado.

A dica para curtir a praia sem grana é, segundo ele, trazer tudo de casa.

— Quando a gente vem pra praia, já vem preparado com tudo — conta ele, que levou na bolsa biscoito, água, mate, gelo, e, claro, protetor solar.

A menina Marina Lima brinca em sua piscininha enterrada na areia da Praia Vermelha, na Urca, com os pais Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
A menina Marina Lima brinca em sua piscininha enterrada na areia da Praia Vermelha, na Urca, com os pais Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

O grupo de amigos colombianos Dayro Quintero, Maria Bustamante, Cristina Agudelo e Alexandre Piedrahita passeavam pela orla do Arpoador com um guarda-chuva especial.

— Ele tem filtro UV  — conta Cristina Agudelo.

Os amigos chegaram ao Rio nesta segunda e vão ficar até o próximo dia 23, mas já conseguiram sentir o clima característico da cidade nesta época do ano

— Muito calor! — responderam todos juntos quando perguntados sobre o que estavam achando da temperatura.

— A cidade onde moramos, Medellín, tem um clima de primavera, tem árvores, então é bem diferente — explica Dayro, que já conhecia o Rio e vai guiar os amigos. As expectativas do grupo são de conhecer os cartões-postais mais conhecidos, como o Cristo Redentor e o Morro Dois Irmãos.

Um serviço a mais

Nas areias das praias cariocas, diversas barracas anunciam: “temos Wi-Fi”. O serviço é, segundo Matheus de Oliveira, que trabalha na barraca da Eli e Kleber no Arpoador, um atrativo a mais.

— Tem que ter variedade para o cliente ficar na barraca. A gente mesmo já aborda as pessoas falando “não gasta da sua internet, gasta da minha”. E todo mundo gosta. Barraca que não tem Wi-Fi é barraca antiga, da época das cavernas — conta sorrindo o barraqueiro.

Cícero Feitosa usa o wi-fi da barra da Eli e Kleber, no Arpoador Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Cícero Feitosa usa o wi-fi da barra da Eli e Kleber, no Arpoador Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Na barraca em que Matheus trabalha, o Wi-Fi é oferecido ao cliente que aluga cadeira e guarda-sol. A senha não é distribuída, nem revelada. O cliente leva o celular à barraca e os funcionários digitam a senha. O serviço começou a ser oferecido ali no verão passado.

— O povo não vem nem por causa da cadeira e do guarda-sol, fica mesmo por causa do Wi-Fi — afirma Matheus.

O Wi-Fi da barraca Eli e Kleber foi aprovado pelo cliente Cícero Feitosa, de 60 anos.

— É o melhor que tem! — exclama o carioca, satisfeito com a internet.

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