29 março, 2024

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Venezuela pede a Trinidad e Tobago investigar morte de bebê após tiros contra bote de migrantes

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A Venezuela pediu nesta segunda-feira (7) a Trinidad e Tobago uma investigação “exaustiva” para “esclarecer os fatos” em que um bebê morreu depois que a Guarda Costeira do país caribenho abriu fogo contra uma embarcação com cerca de 40 migrantes.

“O governo venezuelano estende suas mais sinceras condolências aos familiares da criança, ao mesmo tempo em que exorta as autoridades de Trinidad e Tobago a realizar uma investigação exaustiva que permita esclarecer os fatos em torno deste incidente fatal no qual, lamentavelmente, uma criança venezuelana perdeu a vida”, indicou o Ministério das Relações Exteriores do país sul-americano em comunicado.

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Caracas “expressa seu mais profundo pesar e reprovação ante o incidente ocorrido na noite de sábado em águas territoriais de Trinidad e Tobago, no qual a Guarda Costeira do país vizinho teria atirado contra uma embarcação em que viajavam 43 pessoas”.

A chancelaria venezuelana assinalou que ativará “os protocolos binacionais necessários para consolidar a dinâmica de segurança transfronteiriça que preserve o bom entendimento” entre os dois países.

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O bebê, identificado como Yaelvis Santoyo Sarabia, morreu nos braços de sua mãe, Darielvis Sarabia, durante manobras da Guarda Costeira de Trinidad e Tobago para interceptar a embarcação em que viajavam. Sarabia também sofreu ferimentos de bala e foi levada a um hospital no país caribenho.

Segundo as autoridades trinitenses, a embarcação procedente da Venezuela se negou a parar após uma ordem da Guarda Costeira e os agentes fizeram disparos em “legítima defesa”, pois alegam que temeram pelas vidas da tripulação ante uma possível “investida”.

A lancha zarpou na noite de sábado de Delta Amacuro, um estado pobre de população majoritariamente indígena no leste da Venezuela, de onde se calcula que partem entre seis e dez embarcações diárias com emigrantes, contou à AFP o ativista de direitos humanos Orlando Moreno.

Os embarques clandestinos deixaram pelo menos uma centena de mortos e desaparecidos desde 2018, como resultado de uma perigosa travessia, em embarcações precárias e sobrecarregadas, de 120 quilômetros de mar entre os dois países.

A ONU estima que mais de 5 milhões de venezuelanos emigraram, desde 2015, forçados pela crise em seu país e que cerca de 25.000 vivem em Trinidad e Tobago, uma nação caribenha de 1,3 milhão de habitantes.

Fonte: Yahoo!

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