13 de julho, 2025

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Unesp de Botucatu realiza pesquisa que pode beneficiar gestantes

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Dez anos de existência, cinco editais lançados, mais de 300 projetos de auxílio à pesquisa e bolsas selecionados e R$ 32 milhões investidos no fomento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Esses são alguns números do Programa Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) no Estado de São Paulo.

Algumas das experiências mais bem-sucedidas desenvolvidas com apoio da Fapesp no âmbito do PPSUS-SP foram apresentadas em um evento realizado no final de 2015, no Instituto de Saúde (IS), órgão vinculado à Secretaria do Estado da Saúde (SES-SP).

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Uma pesquisa com potencial para beneficiar mulheres atendidas no SUS e também na rede particular de saúde foi coordenada pelo epidemiologista Adriano Dias, professor do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Contato do pesquisador: adias@fmb.unesp.br e Telefone: (14) 3811-6200.

A equipe de Dias comprovou a efetividade de um protocolo simplificado de exercícios para o assoalho pélvico (músculos localizados na região entre as pernas, desde o osso púbico, na frente, até a base da espinha, nas costas) na prevenção de incontinência urinária durante e após a gravidez. O método testado em 87 voluntárias foi divulgado em artigo publicado na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em 2015.

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De acordo com o pesquisador, a incontinência urinária afeta cerca de 40% das gestantes, mas ainda é uma queixa subvalorizada pelos profissionais de saúde, pois é vista como algo “normal” nesse momento da vida.

“Nossa ideia era testar exercícios muito simples – basicamente contrair e relaxar os músculos da região –, que as mulheres pudessem fazer sozinhas, em apenas cinco minutos, sem alterar sua rotina e sem a necessidade de ir a uma clínica ou academia. Apenas em um primeiro momento, seriam instruídas por um fisioterapeuta”, explicou Dias.

Os resultados foram surpreendentes: 100% das voluntárias que desenvolveram incontinência durante a gestação e praticaram os exercícios nos meses seguintes conseguiram se livrar do incômodo antes do parto – e assim permaneceram nos dois anos seguintes, período em que foram acompanhadas.

Já no grupo das gestantes que tiveram incontinência e não praticaram o método, 50% mantiveram a queixa ao final dos dois anos de seguimento. Os resultados da pesquisa devem ser publicados em breve.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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