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A Uber registrou mais de 3 mil casos de abuso sexual em 1,3 bilhão de viagens com o aplicativo nos Estados Unidos, informou relatório da empresa de motoristas de aplicativo divulgado nesta quinta-feira (5). De acordo com a companhia, há tanto condutores quanto passageiros entre as vítimas.
Segundo o relatório, houve denúncias de 235 penetrações ocorridas sem consentimento, além de centenas de outros relatos beijos forçados e toques em partes íntimas também não consensuais.
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A Uber afirma que houve queda de 16% nos números de abuso em relação ao ano anterior. Porém, os dados podem estar subnotificados — a empresa somente leva em conta os casos relatados à companhia.
Ainda segundo a companhia norte-americana, a maioria das viagens marcadas pelo aplicativo — 99,9% delas — transcorreram sem problemas relacionados a segurança.
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“Alguns vão gostar do tanto que fizemos para melhorar a segurança, e outros vão dizer que há mais trabalho a se fazer. Ambos estão certos”, disse o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi.
Pressão sobre a Uber
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O relatório foi divulgado em meio às pressões exercidas contra a empresa de motoristas particulares por problemas de segurança. Mais recentemente, a autoridade de trânsito de Londres, no Reino Unido, anunciou que não vai renovar a licença para a Uber atuar na capital britânica.
O Uber disse que vai recorrer da decisão. A empresa pode continuar a atuar enquanto o recurso estiver tramitando.
A agência pública Transporte para Londres citou “diversas violações que colocam os passageiros e sua segurança em risco” em uma decisão de não estender a licença do Uber.
O órgão cita que apesar de ter atendido alguns dos problemas, não “há confiança que questões parecidas não vão ocorrer o futuro”.
Fonte: Yahoo!