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Na quinta-feira (29), o Japão foi atingido por um tufão extremamente forte, batizado de Shanshan. Grandes áreas do país ficaram alagado e os serviços de transportes tiveram de ser paralisados. O fenômeno causou a morte de pelo menos quatro pessoas e deixou cerca de 100 feridos.
Reportagem da Reuters destaca que o ar quente e úmido que flui ao redor do tufão provocou níveis recordes de chuva em algumas áreas distantes da tempestade principal. Diante disso, avisos aconselhando a evacuação foram emitidos para mais de 3,3 milhões de cidadãos em todo o país.
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A ilha de Kyushu foi um dos locais mais atingidos. Lá, foram registradas rajadas de até 180 km por hora, fortes o suficiente para derrubar caminhões. Cerca de 250 mil residências ficaram sem energia – muitas delas tiveram o serviço restaurado nesta sexta-feira (30).
Em Shizuoka, uma grande cidade no centro do Japão, choveu mais de 500 milímetros nas últimas 72 horas, o maior volume desde que a agência meteorológica do país começou a coletar dados, em 1976.
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No final de semana, o tufão deverá se aproximar das regiões central e leste, que incluem a capital Tóquio.
Serviços e indústrias interromperam as atividades
Devido à intensidade da tempestade, diversas fábricas paralisaram suas operações. Caso das montadoras Toyota, Nissan e Honda, das empresas de semicondutores Renesas e Tokyo Electron e a gigante da eletrônica Sony.
Companhias aéreas, incluindo a ANA Holdings, anunciaram cancelamentos de centenas de voos domésticos e alguns internacionais. Muitos serviços de balsa e trem, incluindo o trem-bala entre Tóquio e a cidade central de Nagoya, também foram suspensos.
Há 17 dias, o Japão já havia sido atingido por um tufão, o Ampil, que provocou o cancelamento de viagens de trem e avião e interrompeu o fornecimento de energia. Na ocisão, nenhuma morte foi registrada.
Fonte: Um Só Planeta
