20 de novembro, 2024

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Tribunal dos EUA condena agente chinês por espionagem econômica

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Um agente da inteligência chinesa foi condenado nesta sexta-feira (5) por um tribunal federal dos Estados Unidos por espionagem econômica em um suposto esforço apoiado por Pequim para roubar tecnologia de empresas aeroespaciais americana e francesa, informou o Departamento de Justiça.

Xu Yanjun, funcionário do escritório de inteligência exterior do ministério da Segurança do Estado da província de Jiangsu, foi declarado culpado pelo tribunal de Cincinnati por duas acusações de conspiração e tentativa de cometer espionagem econômica e três acusações relacionadas ao roubo de segredos comerciais.

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As acusações de espionagem econômica acarretam no máximo 15 anos de prisão cada e uma multa de até US $ 5 milhões, enquanto as outras acusações podem levar até 10 anos de prisão cada.

Xu foi um dos 11 cidadãos chineses, incluindo dois oficiais de inteligência, apontados em acusações de outubro de 2018 de envolvimento em um plano de cinco anos para roubar tecnologia da GE Aviation, com sede em Cincinnati, uma das maiores fabricantes mundiais de motores de aeronaves, e do grupo francês Safran, que estava trabalhando com a GE no desenvolvimento de motores.

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“Xu tentou roubar tecnologia relacionada ao ventilador de motor de avião desenvolvido exclusivamente pela GE Aviation, que nenhuma outra empresa no mundo foi capaz de replicar, para beneficiar o Estado chinês”, disse o Departamento de Justiça em um comunicado.

Xu, usando vários pseudônimos, “identificou os especialistas que trabalhavam para as empresas e os recrutou para viajar à China”, acrescentou o comunicado.

Ele foi preso em abril de 2018 na Bélgica, para onde foi atraído numa operação de contra-espionagem – ele planejava se encontrar secretamente com um funcionário da GE durante a viagem.

O chinês foi extraditado para os Estados Unidos em outubro de 2018 para ser julgado.

As acusações de 2018 apontaram 10 outros cúmplices na operação, incluindo dois funcionários de segurança de Jiangsu que supostamente trabalharam para Xu, seis hackers e dois trabalhadores da empresa francesa.

Nenhum dos 10 foi preso.

As acusações detalham os esforços para usar técnicas de malware e phishing para hackear computadores e apagar dados em motores e peças.

O Departamento de Justiça disse na época que uma empresa aeroespacial estatal chinesa estava tentando desenvolver um motor como o da GE para uso em aviões chineses.

Após a prisão de Xu, a China rejeitou as acusações americanas.

Fonte: Yahoo!

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