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Três pacientes que fugiram de uma clínica de reabilitação morreram atropeladas na madrugada desta quinta-feira (7), no quilômetro 97 da Rodovia Raposo Tavares, na altura do bairro João Romão, em Sorocaba (SP).
O motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro.
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Segundo a Polícia Rodoviária, ele não apresentava sinais de embriaguez, mas foi submetido à possibilidade de teste. Após a recusa, ele foi levado para um hospital da cidade, onde fez um exame de sangue ainda pela manhã. O resultado deve sair em 30 dias.
As vítimas fugiram de uma clínica de reabilitação que fica próximo ao local do acidente, segundo o boletim de ocorrência. Os corpos das vítimas, que tinham entre 20 e 24 anos, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba.
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O motorista relatou que seguia pela rodovia na velocidade permitida e que não viu os homens na pista. Duas mortes foram atestadas no local. A terceira vítima chegou a ser levada ao Hospital Regional de Sorocaba, mas não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente serão investigadas.
A defesa do motorista confirmou a versão dada pela polícia e classificou o ocorrido como “uma fatalidade”. O advogado também confirmou a versão dada pela polícia e disse que, após realizar o exame de sangue e prestar depoimento, o motorista foi liberado e aguarda os resultados das investigações.
O motorista sofreu escoriações, mas não foi autuado porque permaneceu no local do acidente e prestou socorro às vítimas. O caso agora será acompanhado pelo 2º Distrito Policial. Em nota, a clínica de recuperação diz que está em luto e que presta todo o suporte possível às famílias das vítimas.
Motorista atropelou 12
Há oito anos, um acidente na mesma rodovia chocou a região, quando um motorista atropelou 12 jovens, matando seis deles. O grupo havia saído de uma festa rave que era realizada em uma chácara às margens da Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba. O acidente ocorreu na manhã de 6 de abril de 2014.
Na época, o motorista Fábio Hattori foi preso em flagrante. Ao ser submetido ao exame do bafômetro logo após a batida, o resultado apontou 0,63 mg de álcool por litro de sangue. Ele foi preso e condenado em segunda instância, com pena de quatro anos e dez meses.
O motorista ficou preso até março de 2020, quando teve a progressão para o regime aberto.
Fonte: G1