28 março, 2024
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O financiamento imobiliário é a forma mais popular de comprar um imóvel no país. Prova disso são os dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abecip), que estimam um crescimento de 12% nessa operação em 2020.
Porém, a maioria das pessoas ainda está pagando juros mais caros porque fez um financiamento na última década, quando as taxas estavam altas. Com isso, muita gente está realizando a troca da dívida para pagar juros menores e ter condições melhores.
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Para se ter uma ideia, dados do Banco Central mostram que, em 2019, 3.325 pedidos de portabilidade de financiamento imobiliário foram efetivados, um aumento de 232,5% em relação a 2018. Em valores, ela movimentou mais de R$ 868 milhões no ano passado.
A portabilidade de financiamento imobiliário é a transferência da dívida de uma instituição para outra. O objetivo é diminuir o débito da operação, migrando-o para outro banco que ofereça condições melhores de pagamento.
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Algo cada vez mais popular no país, as pessoas estão percebendo que não precisam ficar presas a uma mesma instituição, pagando juros mais altos, que foram definidos na contratação do financiamento.
Com a portabilidade de crédito, um indivíduo pode encaixar as parcelas do financiamento no orçamento mensal com mais facilidade. Com menos juros, ainda é possível reduzir o Custo Efetivo Total (CET) e negociar o prazo de pagamento.
O melhor momento para fazer a portabilidade de uma dívida é quando os juros estão mais baixos, como agora. Isso torna a transferência mais vantajosa porque fica muito mais fácil encontrar uma instituição que ofereça melhores condições para o pagamento do débito.
Para especialistas, o consumidor também deve optar por fazer a portabilidade do financiamento antes da metade do contrato. Isso porque, quanto mais perto do fim, menores serão os benefícios da troca, já que a pessoa terá pagado a maior parte da dívida.
Ainda é preciso alertar-se sobre outras cobranças, como custos de cartório e eventuais tarifas, para saber se a migração para outro banco é realmente vantajosa. É importante fazer os cálculos da taxa nominal de juros, do CET, do valor das parcelas e do prazo para quitação do pagamento.
O primeiro passo é entrar em contato com o banco detentor do débito e pedir algumas informações, como uma cópia do contrato, saldo devedor atualizado e data da última parcela do financiamento. Com esses dados em mãos, você pode começar a procurar uma nova instituição para assumir a dívida.
Com as informações que listamos acima, você terá todos os dados necessários para simular o valor do seu financiamento em outros bancos. Assim, você pode ter uma ideia de qual instituição financeira lhe oferecerá as melhores condições de pagamento.
Após escolher o banco e ter certeza de que ele está disposto a assumir sua dívida, faça a solicitação da portabilidade do financiamento. A instituição escolhida é quem deve entrar em contato com o detentor do débito, fazendo o registro na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).
Com a solicitação registrada, o banco detentor do financiamento recebe o pedido e tem até cinco dias para entrar em contato com o cliente para oferecer uma renegociação.
Caso o cliente aceite, ele precisa formalizar a desistência da portabilidade. Se ele recusar as novas condições, pede o prosseguimento do processo, e o banco deve enviar as informações necessárias para que a nova instituição assuma a operação.
Por fim, o banco que assumirá a dívida deve quitar os débitos do cliente com a instituição anterior. Depois, um novo contrato de financiamento, com as condições acordadas, é firmado entre as partes, e a portabilidade está concluída.
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