28 março, 2024

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Tite esconde escalação da Seleção para “não municiar” o Peru

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O técnico Tite não quis revelar a escalação da seleção brasileira masculina de futebol para o duelo contra o Peru, nesta terça-feira, às 21h. O duelo, válido pela segunda rodada das Eliminatórias, acontece no estádio Nacional de Lima.

Segundo Tite, a decisão de esconder o time que vai a campo tem por objetivo não dar armas para Ricardo Gareca, o técnico adversário.

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– Nós temos uma série de atletas de alto nível, eu tenho uma equipe montada, mas não quero falar. Os atletas já sabem desde ontem. A base permanece, as ideias permanecem. Mas não quero municiar o Gareca. Você troca uma característica do atleta e já traz uma adversidade – disse o treinador, em entrevista coletiva.

A provável escalação da Seleção para enfrentar o Peru é: Weverton, Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Renan Lodi; Casemiro e Douglas Luiz; Everton (Richarlison), Philippe Coutinho e Neymar; Roberto Firmino.

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Tite também foi questionado sobre as diferenças entre Peru e Bolívia e projetou um duelo mais difícil para esta terça-feira:

– São dois fatores que temos que analisar. A atuação individual do Brasil foi acima das expectativas. É de se relativizar que a Bolívia não tinha uma qualidade técnica e física igual a nossa… É verdade. Porém o grau de expectativa deles era fazer um bom jogo, perder de pouco e seria uma vitória para eles. E nós com a responsabilidade de jogar bem e fazer resultado. Isso é considerado. Passado esse ponto, o desafio é diferente, com uma equipe de nível técnico superior, físico superior, e um desafio para nós: buscar repetir um padrão. Talvez não com a mesma força técnica. Vamos enfrentar um adversário mais forte em circunstâncias mais fortes – lembrou Tite.

Leia mais da entrevista de Tite:

50 jogos pela Seleção

– A experiência (na Seleção) me mostrou uma adaptação do técnico de clube e de Seleção. Os benefícios de escolher os atletas de alto nível, os melhores do seu país, e ter a possibilidade de escolhê-los. De ter a comissão técnica do mais alto nível e tempo integral durante a semana para comunicação, acompanhamentos e evolução. De administrar o tempo porque você não está constantemente com os atletas, ela te retira um pouco do trabalho de campo e fica mais no campo dos estudos. E no momento que busca o dia a dia tem que ser muito pontual, preciso no treinamento e nas funções dos atletas. Em contrapartida, te tira o dia a dia, o cheiro do vestiário. Você falou em quatro anos e 50 jogos, isso no Brasil em clubes são sete meses talvez.

Jogo desta terça

– O significado de nós vencermos contra o Peru é o mesmo que nos venceu no amistoso também. Adversário importante, grau de dificuldade técnica e física superior ao que enfrentamos. Temos que ter essa capacidade de contextualizar. Não estou pensando muito nos 50 jogos, penso numa ideia de futebol e que a equipe jogue muito. Que tenha a consciência que tem que criar e fazer gol, ser dura e dificultar ao máximo o adversário, se possível não tomar gol e que traduza isso em vitórias. A forma também anímica, com que a equipe se traz ao longo desse tempo vai se moldando. Em três, quatro momentos teve as Eliminatórias, Copa do Mundo, amistosos, Copa América. E agora uma retomada. É um tempo muito grande, seis meses te faz um atleta evoluir.

Tite passa orientação a jogadores de defesa da Seleção — Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Tite passa orientação a jogadores de defesa da Seleção (Fotos: Lucas Figueiredo / CBF)

Thiago Silva na Copa?

– Jogando em alto nível, o lado humano, os valores morais que têm o credenciam a isso. O que vai dizer onde ele vai, o tempo, é o desempenho. É a qualidade, o nível da competição que ele enfrenta. Isso que vai determinar. É impossível projetar Seleção em dois anos, nem aqui se projetam seis meses. Quero, torço que mantenha esse nível, independentemente de nomes. Dou exemplo do Daniel Alves que foi escolhido o melhor da Copa América voltando de lesão. Não há nem preconceito para um jovem, como o Rodrygo, Gabriel Menino, nem para um mais experiente.

Desempenho contra a Bolívia

– (A seleção) foi do que imaginávamos, num estágio maior. A circunstância do jogo não vai acontecer da mesma forma (contra a Bolívia), no primeiro tempo ficamos com quase 80% de bola no campo do adversário. Tem jogos que vão proporcionar mais jogar dentro do adversário, em outros você vai fazer mais jogadas de contra-ataque se ele te marcar mais na frente. Daqui a pouco tem menos posse, mas tem mais verticalidade. Os jogos se modificam porque os adversários vêm com esquemas diferentes. Cada jogo também nos favorece, importante é saber jogar, seja numa posição mais alta, média ou retrasada. A bola é a referência para a compactação da equipe.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Ausência de Guerrero

– (Cleber Xavier fala) Sou suspeito para falar do Guerrero quando chegou para nós no Corinthians, fiz o primeiro treinamento e fiquei muito impressionado com a qualidade dele. Relação que temos de longo tempo, pesa muito sua ausência, num contra-ataque rápido de pivô, é finalizador, a figura dele como líder é importantíssima. Estamos torcendo para que se recupere.

Douglas Luiz

– A gente vê como conhece o atleta no convívio do dia a dia. Ele tinha menos tempo jogado com a Seleção, mas os treinamentos e o acompanhamento das equipes vão nos dando informações. A conversa com o Paulo (técnico de base na CBF), o Jardine (sub-20 da CBF), jogadores que foram e estiveram com ele em situações importantes. Lembro que fomos assistir treinamento do Douglas no Girona. Isso já vem de um longo tempo, então ele teve tranquilidade para desenvolver. O desafio é manter o mesmo padrão. A característica dele é o que abastece Neymar, Lodi, dá sustentação para dar ponto de equilíbrio.

Movimentação de Neymar

– Ele está normal, treinou bem hoje, ontem, já sem nenhum problema (físico). A respeito da parte técnica, dessa liberdade maior, de flutuar para ser um jogador de articulação, ser agudo, de flanco, de lado, isso também favorece. Quando falo que favorece o jogador criativo o Juninho olha para mim e abre um sorriso, ele gosta de jogadores criativos porque era dessa forma. Essa adaptação, até pelo próprio PSG, que vinha trabalhando dessa forma. A gente tem que ter a sensibilidade de poder trabalhar esse espaço pelo qual ele vem fazendo no seu clube.

Neymar a um gol de Ronaldo

– Tenho certeza que se aparecer outro em condições melhores ele vai dar a bola. Objetivos individuais, quando agregam a equipe, são bons. Não é pecado fazer gol, não é pecado chegar numa marca. Estou falando em termos genéricos. Não é pecado passar a marca do Ronaldo. Dentro do espírito solidário da equipe isso é legal. É mais significativo.

Virtudes do Peru

– (Cleber Xavier fala) Eles trabalham muito pelo lado esquerdo com construção, movimento, passes, infiltração, jogadores como Trauco, Yotún, de boa qualidade. Lado direito com força, com Carrillo, passagem do Advíncula. É um time que tem um perde e pressiona muito forte, a marcação do meio é muito agressiva. E a transição ofensiva é muito rápida também. Equipe que é competitiva e com qualidade, uma vez que participou da última Copa e foi para a final da Copa América.

Fonte: G1

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