20 abril, 2024

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Thaísa lidera pelo alto, Brasil vence Japão e embala no Grand Prix

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Ali, sozinha, à frente da rede antes do início do jogo, Thaísa parecia uma muralha. Ao sofrer do banco durante a estreia, a central de 1,93m parece ter ampliado o fôlego ao entrar em quadra. Se as rivais pareciam se multiplicar por baixo, a gigante do Brasil aparecia soberana pelo alto. Com uma ótima atuação, liderou a seleção à vitória contra o Japão, nesta sexta-feira, na Arena Carioca 1. Com a vontade e a paciência que José Roberto Guimarães tanto pedira, a equipe bateu as asiáticas por 3 sets a 0, parciais 25/20, 25/23 e 25/15, e garantiu a segunda vitória pelo grupo B do Grand Prix.

–  A gente entrou sabendo que teria que ter paciência. Porque elas defendem demais. A gente foi muito concentrada porque sabemos que jogamos abaixo ontem. A gente sabe que pode fazer muito mais. Viemos mais concentradas e agressivas para protegermos nosso território, jogando em casa – afirmou a central.

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A seleção volta à quadra no próximo domingo, encerrando a primeira etapa da competição. O Brasil encara a Sérvia, às 10h05, com transmissão da TV Globo e do SporTV.

VITÓRIA DA PACIÊNCIA

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O Japão largou na frente, com Uchiseto. Uma pancada de Thaísa, porém, deixou tudo igual na sequência. O jogo de paciência que a seleção esperava deu as caras logo no início. Em um primeiro bom rali, o Brasil precisou atacar quatro vezes até que a pancada de Fê Garay explodisse no bloqueio e fosse para fora. O time estava ligado, como pedira Zé Roberto. As japonesas pareciam se multiplicar na defesa. Ainda assim, as donas da casa foram para o primeiro tempo técnico com 8/5, após Natália explorar o bloqueio.

Na volta, um bloqueio duplo e uma pancada de Thaísa ampliaram a vantagem, obrigando o pedido de tempo do técnico Manabe Masayoshi. Os ótimos ralis aconteciam com frequência, chegando ao fim quase sempre com ponto brasileiro. Àquela altura, Thaísa, gigante pelo meio, era a principal arma da seleção. Após dois pontos seguidos da central – um, de ataque; outro, de bloqueio -, a seleção foi para o segundo tempo técnico com oito pontos de vantagem: 16/8.

Era um jogo tranquilo, com a leveza que Zé Roberto tanto pedira. A boa diferença no placar deu tranquilidade às brasileiras, que tinham paciência para mandar a bola ao chão da quadra japonesa. O técnico testou a inversão 5/1 e mandou Gabi para o saque, mas as japonesas marcaram quatro vezes seguidas. O pedido de tempo foi suficiente para que o time retomasse o controle do jogo. Em ataque de Fê Garay, o ponto final: 25/20.

O bom fim de primeiro set deu ânimo às japonesas, que mantiveram o ritmo na volta à quadra. Tanto que chegou a abrir 6/4, com bons ataques pela ponta. Quando Miyashita mandou a bola ao chão brasileiro, as rivais foram para o tempo técnico com 8/5 no placar. Aos poucos, o Brasil se reencontrou no jogo, mas era a vez de as japonesas administrarem a vantagem.

Sheilla até se esforçou para buscar uma bola no banco de reservas das brasileiras, mas não conseguiu evitar que o Japão fosse para o tempo técnico com 16/13. Era difícil mandar a bola ao chão. Mas, no bloqueio de Thaísa, o Brasil chegou ao empate (16/16), forçando o pedido do treinador japonês. Um saque na rede de Dani Lins, um serviço certeiro do lado de lá, e pronto: as rivais voltaram a abrir vantagem.

Só que a seleção voltou a buscar. Vindo por trás, Natália mandou a pancada e deixou tudo igual, em 19/19. Era um jogo de ralis – e, sim, de muita paciência. No bloqueio duplo de Fê Garay e Juciely, o Brasil, enfim, passou à frente no placar. As rivais até voltaram à dianteira, mas as donas da casa cismaram e não quiseram entregar o set. No ataque técnico de Juciely, por cima do bloqueio, veio o fim da parcial, em 25/23.

No retorno à quadra, parecia outro jogo. O Japão, tão ligado no set anterior, parece ter sentido a virada. O Brasil, então, se aproveitou. Logo disparou no placar e abriu 14/4 com muita facilidade. Adenízia, que ainda não havia entrado, foi para o lugar de Juciely e manteve o nível. Mari Paraíba, que não havia participado nem mesmo dos amistosos contra a República Dominicana, também foi para a quadra, no lugar de Fê Garay. A partir dali, foi só manter o ritmo. Em ataque de Thaísa, o fim: 25/15.

Fonte: G1

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