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O afélio, também conhecido como “aphelium”, é o fenômeno astronômico que ocorre todos os anos em que a Terra se encontra mais afastada do Sol. Segundo a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, o afélio não ocorre em junho, como sugerem as publicações virais, mas no início de julho.
De acordo com o Planetário de Montevidéu, o próximo afélio será em 6 de julho de 2023, às 17h06, com uma distância entre ambos os corpos astronômicos de 152.093.251 quilômetros, quando a distância média é de 150.000.000 quilômetros, o que equivale a 8,3 minutos-luz, ou a uma unidade astronômica.
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Isso ocorre porque a trajetória da Terra ao redor do Sol é elíptica, e não circular, e há momentos em que o nosso planeta se encontra mais afastado do Sol, enquanto em outros está mais próximo (periélio).
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No entanto, a distância entre nosso planeta e o Sol “varia muito pouco” e a diferença entre o afélio e o periélio não excede os 3%, explicou à AFP Andrea Sánchez, doutora em Astronomia pela Universidade da República, no Uruguai.
Além disso, esse fenômeno não tem “absolutamente nenhuma” relação com o clima nem com consequências para a saúde humana, afirmou a astrônoma.
“Todos os anos passamos pelo afélio” e “uma confusão muito geral [que as pessoas têm] é que [creem que] as estações estão determinadas pela distância Sol-Terra, e não é assim”, acrescentou.
Sánchez explicou que a mudança de temperatura durante as estações do ano se devem ao fato de o eixo de giro da Terra estar inclinado e “isso determina que uma estação específica receba mais radiação solar no Hemisfério Sul e outra no Hemisfério Norte”. No entanto, acrescentou que existem mais fatores que incidem na variação do clima, “não somente a distância ao Sol”.
Fonte: Agências