27 de dezembro, 2024

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Teatro em Botucatu: Duas palhaças uma “Tuga” e a outra “Zuca” desembarcarão em terras tupiniquins

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O Espetáculo da Cia TPK com as palhaças Pipinela e Saracura integra boa dose de humor para tratar da história do descobrimento do Brasil durante apresentações pelo interior do Estado de São Paulo

A temporada da peça teatral “Pindorama” vai percorrer algumas cidades do Estado de São Paulo: Ribeirão Bonito, São Manuel, Taquarituba, Capão Bonito, Botucatu, Itapetininga, Tatuí, Saltinho, São Carlos, Cerquilho e Iracemápolis, através de incentivo fiscal, proporcionado pelo PROAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

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A peça será apresentada em Botucatu, no dia 26 de setembro (2 sessões) às 10h na EMEFI HERNANI DONATO e às 15h30 na EMEFI LEONOR VIZENZOTO. As apresentações acontecerão em locais culturais e serão dirigidas às crianças de baixo poder aquisitivo e instituições beneficentes, através de ingressos gratuitos.

O espetáculo “Pindorama” é uma produção da Cia TPK Produções Artísticas Ltda, de São Carlos-SP, e foi criado pelas atrizes Jana Galdi e Daniele Busatto. A peça apresenta alguns questionamentos com intenção de despertar na plateia uma releitura da história que nos contaram. Através da alegria e da inocência, as palhaças Pipinela, a “Tuga” que vem de portuga, e Saracura a “Zuca”, que vem de brazuca, buscam apresentar com originalidade a história do descobrimento do Brasil.

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A ficha técnica conta com a direção de Jana Galdi que também integra o elenco juntamente com Rossana De Marchi. A criação do cenário, dos figurinos e adereços do espetáculo é de Daniele Busatto. A produção é de Dnize Castro e a Assistência de Produção de Abiliane de Andrade Pazeto. Já a fotografia e a filmagem ficaram com Levi Mori e Mateus Campos, e a criação da trilha original é de Pablo Mendoza. O espetáculo foi desenvolvido para cativar crianças a partir dos 5 anos de idade. Todos os detalhes foram cuidadosamente planejados para deixar a peça com sabor de emoção.

A história

A alegria e a inocência do palhaço são elementos que fazem parte da dinâmica do espetáculo, protagonizado pelas atrizes Rossana De Marchi e Jana Galdi, responsáveis pelas interpretações das palhaças “Saracura” e “Pipinela”. As palhaças tomam a liberdade de colocar em prática os seus pensamentos, refletidos segundo a inocência do palhaço, e transformados em ações, as quais geram constantes impulsos trazidos aos diálogos e aos gestos espontâneos das personagens. O objetivo é criar além do riso na plateia, também incentivar a reflexão do contexto histórico, estabelecendo um paralelo entre o que a escola ensina, através dos livros tradicionais e o que poderia ter realmente acontecido, segundo a imaginação do ser humano.

“Pindorama” é uma palavra de origem tupi que significa terra das palmeiras. Em Pindorama, todos os dias eram dos índios, e também dos papagaios, dos tamanduás, dos gaviões. Pindorama era habitada por milhares de diferentes povos. A estes povos, de línguas bem diferentes entre si, foram atribuídos nomes que muitas vezes não eram adotados por eles mesmos. Hoje, descendentes dos antigos povos como os Krenak, os Pataxó, os Mura, os Maxacali, os Xavante, os Krahó, os Xaacriabá, os Karajá ou os Ticuna vivem em aldeias lutando para preservar sua língua, seus hábitos, suas tradições e sua própria terra. Dos milhões de índios que viviam no extenso território brasileiro restam poucos.

As personagens-palhaças trazem à cena os principais aspectos das consequências e benefícios do encontro das culturas entre Brasil-Portugal. Durante o espetáculo as duas atrizes através do jogo cênico buscam outras respostas, aquelas que os livros de história não oferecem, para que o público encontre através das carismáticas e atrapalhadas clowns “Saracura” e “Pipinela” a sua própria opinião sobre os verdadeiros fatos históricos. Em cena as palhaças afirmam que têm experiência como descobridoras dos sete mares, e convidam todos a viajarem com elas, embarcando num flashback carregado de diversão, aventuras, trapalhadas e inusitadas surpresas.

A Cia TPK

Os integrantes da Cia TPK – PRODUÇÕES ARTÍSTICAS completaram onze anos de parceria produzindo espetáculos, eventos e propostas educativas, voltados para o público infanto-juvenil. O grupo teve início em 2005, quando começou a realizar pequenas cenas circenses-teatrais, em que a figura do palhaço era o mote principal das criações. Inicialmente, os integrantes desenvolveram pesquisas sobre esquetes clássicas de palhaços de circo e, a partir delas, começaram a estruturar seu primeiro espetáculo, “Circo Tokpotok” (2005), que já circulou por cinco estados brasileiros (SP, PR, MG, SC e RS) e também foi apresentado em Portugal, participando da programação de dezembro de 2010 do Theatro Circo de Braga. A companhia já realizou parcerias com instituições públicas e privadas, enfatizando sua atuação social, proporcionando, além de apresentações teatrais, ações educativas, oferecendo diversos cursos de iniciação nas artes do palco e do palhaço. Em 2011, o grupo abandonou seu antigo nome (Cia Tokpotok – Teatro e Animação Infantil), passando a se chamar Cia TPK – PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, dando, no entanto, continuidade ao espírito que sempre moveu seus integrantes: produzir com qualidade para o público infanto-juvenil!

Fonte: Divulgação

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