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A Procuradoria Geral do México informou neste domingo que prendeu vários indivíduos supostamente ligados ao assassinato de três mulheres e seis crianças que pertenciam a uma comunidade mórmon de origem americana assentada em Sonora, no norte do México.
O órgão disse em comunicado que a captura foi realizada durante a madrugada, mas não especificou o local, quantos são os detidos nem se estão ligados a uma organização criminosa.
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“Nas primeiras horas deste dia (domingo), em um esforço conjunto e cumprindo os mandados de busca obtidos de um juiz especializado, foi realizada a detenção de vários indivíduos supostamente envolvidos nos eventos mencionados”, explica o comunicado.
O anúncio foi feito enquanto parentes das vítimas, incluindo Julián LeBarón, ativista e um dos líderes desta comunidade mórmon, participavam de uma manifestação na Cidade do México contra a violência.
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Enquanto a marcha avançava ao longo do turístico Paseo de la Reforma, o presidente Andrés Manuel López Obrador enviava uma mensagem a dezenas de milhares de seus seguidores para marcar seu primeiro ano de governo.
As autoridades afirmam que traficantes seriam os responsáveis pelo massacre ocorrido no início de novembro e que teria sido resultado de um erro dos criminosos.
No entanto, os mórmons rejeitam esta versão porque o consideram um ataque direto.
O crime provocou indignação no México e nos Estados Unidos. O presidente americano Donald Trump disse dias atrás que designaria os cartéis de drogas como terroristas, o que no México foi interpretado como uma potencial intervenção.
López Obrador alertou na sexta-feira que “estrangeiros armados não podem intervir” no México, embora tenha esclarecido que “não há nada a temer” porque acredita que o presidente Trump sempre foi “respeitoso”.
Fonte: Yahoo!