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O homem de 37 anos suspeito de ter matado a tiros uma jovem de 19 anos na madrugada desta quinta-feira (11), no distrito de Paulópolis, em Pompeia (SP), se entregou à polícia na noite desta sexta-feira (12).
Acompanhado de sua advogada, João Paulo de Castro (foto) se apresentou na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins, cidade a pouco menos de 100 quilômetros de distância de Pompeia.
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Segundo o delegado Wanderley Gonçalves Santos, a defesa do suspeito entrou em contato com a polícia solicitando a possibilidade de se entregar, mas longe da cidade onde o crime foi cometido. Por volta das 20h, ele se entregou e foi preso.
O delegado explica que comunicou o caso à Seccional de Marília, à qual a polícia de Pompeia é vinculada, e manteve o suspeito detido na CPJ para início do cumprimento da prisão preventiva que já estava decretada.
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Neste sábado (13) pela manhã, João Paulo será levado para o CDP de Álvaro de Carvalho, onde permanecerá preso preventivamente, à disposição das investigações da Polícia Civil de Pompeia e da Justiça.
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Segundo informações da Polícia Civil de Pompeia, João Paulo de Castro trabalhava em uma fazenda na cidade de Oriente e foi até a casa da ex-companheira sob pretexto de ver a filha de oito meses.
No entanto, ao chegar no local, o homem invadiu a casa, sacou um revólver e efetuou dois disparos contra a vítima. Camila Eduarda Santos de Souza tentou correr para um quarto, mas foi seguida pelo criminoso, que terminou de matá-la e fugiu, ainda de acordo com a polícia.
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Além de Camila, na casa também estavam a filha bebê do casal e outra criança, de um ano e nove meses, filho da jovem de um relacionamento anterior. O caso está sendo investigado como feminicídio.
Violência em segredo
O pai da jovem Camila Eduarda Santos de Souza contou que sua filha era agredida e ameaçada pelo ex-companheiro. Segundo Valderei Alves de Souza, a filha era vítima de agressão, mas tinha medo de falar sobre isso com a família.

Sem desconfiar que era agredida e ameaçada, o pai conta que o ex-companheiro da filha não levantava suspeita de ser agressivo.
“Para a gente aqui, ele aparentava ser uma pessoa super do bem, tratava ela bem na nossa frente, não aparentava ser esse monstro que se mostrou”, disse o pai da vítima.
Fonte: G1