19 abril, 2024

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‘Superbebê’ nasce com 7 quilos e não cabe em incubadora no Pará

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Um bebê de 7,038 quilos e com de 61 centímetros nasceu no dia 15 de novembro, em Belém. O “superbebê”, como são chamados recém-nascidos com mais de 4 quilos, virou uma celebridade entre médicos e enfermeiros do hospital da Santa Casa de Misericórdia.

“Ela é uma bebê muito fofa, grande e linda. Como ela foge do nosso padrão de tamanho de recém-nascido, a princípio ela foi acomodada em um berço aquecido, pois não coube dentro do isolete que a gente normalmente usa. Ela é o xodó de toda a equipe”, relatou a médica pediatra neonatologista Olívia Mota.

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A Estefany é filha do casal de agricultores Francilene do Espírito Santo Araújo e Paulo César Santana Evangelista, moradores da localidade de Igarapé Mocoonzinho, no município de Acará, nordeste do estado.

Com a mãe Francilene bem de saúde após o parto cesárea, pai Paulo revelou que vive um sentimento misto de alívio, surpresa e preocupação.

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Estefany no colo da mãe, Francilene do Espírito Santo Araújo e ao lado do pai, Paulo César Santana Evangelista — Foto: Divulgação/Santa Casa
Estefany no colo da mãe, Francilene do Espírito Santo Araújo e ao lado do pai, Paulo César Santana Evangelista (Foto: Divulgação/Santa Casa)

O alívio e a surpresa vieram ao longo processo do parto que transcorreu bem com a esposa e a filha, que por ser um bebê grande demais e fora dos padrões, está em observação no hospital.

A preocupação está nas roupas da criança. Por morar em uma cidade do interior do estado, trouxe na mala as roupinhas para recém-nascido comum, que não couberam em Estefany.

“Não deu nela pelo tamanho. Agora estamos sem as roupas ideais para nossa filha. Agora temos que fazer um novo enxoval que atenda o seu tamanho”, relatou o Paulo.

Essa foi a primeira gestação de Francilene. Ela acredita que a filha nasceu grande porque comeu muito durante a sua gestação.

“A médica disse que a minha filha precisa ficar mais um pouco aqui por causa que nasceu muito grande. Lá em casa, souberam que ela é grandona pelas fotos do celular”.

Estefany Araújo Evangelista nasceu com mais de 7kg e com 61 cm no hospital da Fundação da Santa Casa de Misericória, em Belém (Foto: Divulgação/Santa Casa)

Família ansiosa

Paulo César está contando os dias para que a esposa e filha recebam alta. Segundo o pai, a chegada deles na comunidade de Igarapé Mocoonzinho será celebrada pela família.

“Não vejo a hora dela chegar lá em casa, os avós possam vê-la e os dois irmãos dela, que tive no primeiro casamento. Agora Deus nos deu a Estefany. Estou muito feliz por isso. Ela será o xodó da família. O que mais quero é vê-la em casa”, disse.

“A expectativa agora é cuidar dela, vê-la crescer e educar que é um dos primeiros caminhos de tudo”, completou.

E essa expectativa é confirmada pela a avó Benedita Bastos, de 58 anos. “Ela é a primeira neta e estamos todos muito felizes com a chegada dela. Estamos torcendo para que ela saia logo, pois lá em casa todo mundo está esperando por Estefany”.

‘Superbebês’ e diabetes gestacional

Se por um lado o tamanho da Estefany a colocou no hall de celebridades no hospital da Santa Casa, em Belém, por outro, os cuidados com a bebê são redobrados.

De acordo com a médica pediatra neonatologista Olívia Mota, recém-nascidos que nascem com pesos superior a 4 quilos acontecem porque a mãe adquiriu o diabetes gestacional.

“As mães que têm diabetes gestacional dão à luz a crianças muito grandes, normalmente são bebês maiores que quatro quilos, e não tão grandes quanto a nossa Estefany que surpreendeu pelo peso que nasceu. Uma das prováveis causas da Estefany ter nascido tão grande foi a diabetes gestacional da mãe”.

Estefany Araújo Evangelista nasceu no dia 15 deste mês, é querida na Santa Casa, e na foto, sendo colocada em um berço maior  — Foto: Divulgação/Santa Casa
Estefany Araújo Evangelista nasceu no dia 15 deste mês, é querida na Santa Casa, e na foto, sendo colocada em um berço maior (Foto: Divulgação/Santa Casa)

Com isso, Estefany precisa de cuidados especiais por causa da hipoglicemia e também podem apresentar problemas cardíacos.

“Ainda não conseguimos tirar o soro devido ao episódio de hipoglicemia. Ela já foi avaliada pela cardiologista, que passou medicação, e vai precisar ser acompanhada por esse profissional após a alta, mas por enquanto a gente mantém a medicação que a cardiologista orientou. Para receber alta, a gente precisa terminar o tratamento de antibiótico”, concluiu a médica.

Fonte: G1

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