24 abril, 2024

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Sindicato usa palavras de George Floyd para pedir abertura de comércio em Bauru: ‘Não consigo respirar’

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O Sindicato do Comércio Varejista de Bauru e Região usou palavras de George Floyd, homem negro morto asfixiado por um policial nos Estados Unidos, para pedir a abertura do comércio em Bauru em uma postagem nas redes sociais e também no site oficial. As frases usadas em favor dos empresários causaram repercussão negativa nas redes sociais.

No post, são usadas as frases “Não consigo respirar” e “Eu vou morrer” afirmando que o prefeito Clodoaldo Gazzetta (PSDB) sufoca os empresários de Bauru.

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Além disso, há uma crítica sobre um novo decreto que foi publicado sobre Bauru retornar para a fase laranja do Plano São Paulo, o que interfere nos horários do funcionamento dos comércios. A cidade está com mais de 3 mil casos de Covid-19 e 58 mortes. Além disso, o Hospital Estadual está com 98% da ocupação de leitos da UTI para pacientes com coronavírus.

Contudo, as frases usadas causaram repercussão negativa entre muitos internautas, inclusive o youtuber Felipe Neto. “Como? Usando as últimas falas de George Floyd antes de ser assassinado pelo policial”, indagou.

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“Não acredito que estou lendo isso. Sério mesmo. Parabéns, vocês conseguiram diminuir ainda mais os meus parâmetros de gente imbecil da internet”, afirmou uma internauta.

“Se deem ao respeito, onde já se viu 80 mil mortos e meia dúzia de empresários querem contaminar mais. Por que os mesmo não para a rua a pé e sem máscaras, levem seus pais, filhos e esposas. E ainda usam a frase de um homem assassinado”, escreveu outro.

Em nota, a prefeitura informou que, pelo fato de a postagem do Sincomércio “amplificar um discurso de ódio e estar recheada de desinformação”, vai buscar na Justiça a responsabilização cível e criminal do presidente da entidade.

Também em nota enviada ao G1, Walace Garroux Sampaio, presidente do Sincomércio, que assina a postagem, diz que não retira “uma vírgula do que disse” e que, “se provocou essa e outras reações é porque atingimos o objetivo de chamar a atenção para o extermínio de empresas e empregos provocados pelas atitudes inconsequentes da Prefeitura”.

Confusão

Calçadão da Batista de Carvalho na área central de Bauru  — Foto: TV TEM/ Reprodução
Calçadão da Batista de Carvalho na área central de Bauru (Fotos: TV TEM/ Reprodução)

A decisão do prefeito de retornar para a fase laranja e que gerou confusão com o sindicato ocorreu após o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) conceder liminar no dia 17 de julho suspendendo a lei promulgada pela Câmara de Vereadores de Bauru (SP) que vinha, até então, indicando as regras para a flexibilização de setores do comércio e de serviços. A cidade estava seguindo essa lei municipal.

A decisão, assinada pelo desembargador Moacir Peres, foi anunciada no mesmo dia em que teve início a segunda fase do chamado Plano Estratégico do Comércio e horas depois de o governo do estado anunciar que a cidade foi mantida na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo.

Nesta fase da “lei da Câmara”, estaria permitida a abertura de bares, restaurantes e academias, com o público reduzido e algumas regras específicas.

O projeto de lei que estabeleceu a reabertura de setores da economia em Bauru, em um ritmo diferente do Plano São Paulo, foi promulgado pelo presidente da Câmara Municipal na semana passada. José Roberto Martins Segalla (DEM) promulgou a lei depois que o prefeito decidiu não sancionar o projeto.

Fonte: G1

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