19 abril, 2024
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Na manhã seguinte àquela noite de sexo animada, a mulher acorda para o xixizinho básico. Sente uma ardência esquisita, uma espécie de queimação bem na saída da uretra, uma fisgada enquanto o jato sai. Grandes chances de ser uma inflamação chata chamada cistite. Ó, só pra você visualizar: o canal vaginal fica separado da nossa bexiga por uma camada de nada. Então, enquanto o pênis entra-e-sai-entra-e-sai, ele fica “batendo” na porta do vizinho. E isso irrita, né? Por experiência própria, minha dica é SEMPRE urinar antes e depois da transa 🙂
Conversei sobre o assunto com a terapeuta e sexóloga Lelah Monteiro, que se especializou em fisioterapia uroginecológica. Ela explica as causas da cistite, os sintomas, a diferença da infecção urinária, como tratar e um exercício simples que você pode fazer em casa para prevenir esse inconveniente.
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– Por que as mulheres costumam sofrer mais disso do que os homens?
LELAH – Primeiro porque as anatomias são diferentes, o canal da uretra feminina é curto – o que a expõe mais à inflamações e entrada de bactérias. Além disso, durante o sexo, a mulher recebe a penetração, movimentos repetitivos que causam uma espécie de trauma ali.
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– Qual a diferença entre cistite e infecção urinária?
LELAH – A cistite é uma inflamação, uma irritação. A infecção urinária está muitas vezes associada a uma bactéria e, via de regra, deve ser tratada com antibióticos. Em outras palavras, é como se a cistite fosse um processo prévio, anterior à infecção. Mas dá pra dizer que existe uma linha muito tênue entre as duas coisas. Tem gente que também confunde com candidíase…
– Quais são os sintomas dela? Apenas aquela ardência horrível na hora de fazer xixi?
LELAH – Não só a ardência, mas também a dificuldade de fazer xixi e uma dor pélvica (pra baixo da bexiga). Em geral, a cistite dura um dia e meio.
– Ela pode ser causada por uma relação sexual mais intensa? Por que?
LELAH – Pode. Justamente por causa do excesso de fricção no canal vaginal. Por isso a cistite é também conhecida como a “doença da lua de mel” ou “síndrome do namorado novo”. Tenho tido relatos, inclusive, de mulheres que se masturbam de forma mais acentuada e acabam sofrendo com o problema.
– Se a mulher estiver bem lubrificada (seja naturalmente ou com ajuda de lubrificantes), as chances de ter cistite diminuem?
LELAH – A lubrificação ajuda muito porque reduz o atrito que provoca pequenas lacerações. Mas, mesmo estando bem lubrificada, ela pode acontecer. Alguns estudos já falam que até o estado emocional da mulher é capaz de gerar uma cistite. Por exemplo, se ela estiver estressada, com excesso de cortisol no organismo.
Fonte: Yahoo Estilo e Vida
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