16 de julho, 2025

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Setembro Amarelo: De acordo com psiquiatra da Unesp de Botucatu, seguidores de crenças têm taxas mais baixas de suicídio que ateus

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Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. A campanha ocorre desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações.

Autor do livro “O Suicídio e Sua Prevenção”, lançado em 2013 pela Editora Unesp, o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, José Manoel Bertolote, remonta há 10 mil anos os primeiros registros de suicídio. E enfatiza que entre as estratégias para preveni-lo está a quebra do sigilo em tratar do tema.

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Qual é a população mais vulnerável?
O suicídio é medido em taxas por 100 mil habitantes. Nesses termos, as taxas mais altas, na maioria dos países analisados, são observadas entre idosos do sexo masculino, embora haja exceções notáveis, como a Nova Zelândia, onde os números mais elevados são de homens de idade entre 20 a 30 anos, e no Japão, em homens entre 45 e 55 anos.

As convicções religiosas ajudam a prevenir o suicídio?
A maioria das religiões – cristianismo (católicos, protestantes e espiritualistas), islã, budismo, hinduísmo – desaprova e condena fortemente o suicídio.
Nos seguidores dessas crenças, as taxas de suicídio são consideravelmente mais baixas do que entre os ateus.

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