29 março, 2024

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Senado da Argentina aprova uso de maconha medicinal

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O Senado da Argentina aprovou nesta quarta-feira (29) uma lei que autoriza o uso de óleo de maconha com fins medicinais no país. O projeto recebeu todos os 58 votos no plenário do Senado, sendo aprovado com unanimidade e na presença de um grupo de mães com filhos doentes.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados em novembro. A iniciativa aprovada permite importar óleo de cannabis para pacientes com indicação médica, mas não contempla o cultivo pessoal, uma queixa das famílias que já tratam seus filhos com este produto.

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De acordo com ao jornal “El Clarín”, a lei estabelece um marco regulatório para a pesquisa médica e científica sobre o uso da substância e seus derivados e garante o acesso gratuito ao óleo que é extraído da planta.

Ainda segundo o jornal, a lei foi impulsionada por famílias de pacientes usuários de óleo de cannabis, a planta da maconha, e por setores da comunidade médica e científica que defendem o uso terapêutico da substância.

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‘Alívio’

“É um sonho realizado, uma alegria imensa, porque isto vai dar alívio (…) aos pacientes, seja qual for a patologia”, disse à agência France Presse María Laura Alasi, mãe de Josefina, uma menina de quatro anos que aos sete meses foi diagnosticada com síndrome de West, um tipo raro de epilepsia.

Alasi, cuja filha sofria diariamente com dezenas de convulsões, indicou que “embora seja uma lei que não contempla o cultivo pessoal, e há muitas mães que estão cultivando, tenho fé que os senadores vão encontrar uma solução”.

O médico Marcelo Morante disse à imprensa no Congresso que a aprovação da lei “abre caminho para que a substância seja obtida através de uma fonte legal e para que haja um acompanhamento médico do seu uso, ou seja, abre a porta para a medicina ‘cannabica'”.

Em setembro de 2016, a província de Chubut, na Patagônia, aprovou o uso do óleo de cannabis para o tratamento da Síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia grave na infância. Naquele caso, a origem da lei foi uma mobilização de parlamentares da cidade de Comodoro Rivadavia, comovidos com o caso de uma criança chamada Micaela que sofria da doença.

A Medicina tradicional não tinha conseguido resolver satisfatoriamente o quadro clínico de Micaela e se começou a considerar experimentar nela o uso de Charlotte Web. Os parlamentares se inspiraram em um caso bem-sucedido de tratamento de uma menina na cidade americana de Colorado Springs.

O Uruguai se tornou, em 2013, o primeiro país a aprovar uma lei que permite o cultivo de maconha para consumo próprio e a formação de clubes de cultivadores para plantar de forma cooperativa.

Desde então, vários países latino-americanos vêm avançando em legislações similares, enquanto a Colômbia, o Chile e o México aprovaram leis que autorizam o cultivo e uso da maconha com fins medicinais e científicos.

Fonte: Yahoo!

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