18 abril, 2024

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Seis anos após se suicidar, mulher finalmente tem identidade revelada

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Na véspera do Natal de 2010, a norte-americana Lori Erica Ruff dirigiu até a entrada da casa de sua família e matou-se com um tiro. Ela deixou uma carta de suicídio de 11 páginas, na qual não fazia qualquer referência ao maior segredo da sua vida.

Ela não se chamava Lori Erica, e nunca foi a mulher que afirmou ser.

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Somente quando seus sogros encontraram um cofre escondido no interior do armário de seu quarto a verdadeira história veio à tona.

No cofre – que Lori pediu que seu marido não mexesse – havia uma série de papéis que revelaram as diferentes identidades que ela já havia adotado.

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Com a destreza de uma espiã habilidosa, ela foi assumindo novas identidades em diferentes lugares e apagando o seu passado.

Em maio de 1988 Lori solicitou na Califórnia a certidão de nascimento de uma menina de 2 anos de idade, Becky Sue Turner, que havia morrido em um incêndio em 1971 em uma casa na cidade de Fife, em Washington. Ela usou a certidão para obter um documento de identidade válido no estado de Idaho com o nome de Becky Sue Turner, emitido no dia 16 de junho de 1988.

Em julho de 1988 ela se mudou para a cidade de Dallas, onde, segundo documentos judiciais, mudou seu nome para Lori Erica Kennedy. Dias mais tarde ela solicitou e recebeu o número do Seguro Social (equivalente ao CPF brasileiro), e tirou uma carteira de habilitação no estado do Texas em 1989, aos 19 anos.

Ela se inscreveu em uma universidade comunitária de Dallas em 1990, e mais tarde se formou na Universidade do Texas em Arlington, tornando-se bacharel em Administração de Empresas em 1997.

No momento em que se casou com Jon Blakely Ruff, de Longview, Texas, em janeiro de 2004, sua identidade falsa era sólida. O casal se mudou para a cidade de Leonard, a cerca de 100 quilômetros de Dallas.

Somente agora, seis anos após morte da mulher, Joseph Velling, um genealogista forense e investigador do Seguro Social, resolveu o mistério da sua identidade.

Velling revelou que ela era, na verdade, Kimberly McLean, uma adolescente que fugiu da casa de sua mãe na Pensilvânia em 1986.

O investigador contou com a ajuda de Colleen Fitzpatrick, uma genealogista forense que coletou uma amostra do DNA da filha que “Lori” e Jon tiveram em 2008. Ela foi enviada às empresas 23andMe e Ancestry.com, que identificaram um parentesco com Michael Cassidy, na Filadélfia.

Quando Velling foi visitar o homem e mostrou uma foto da mulher, ele a identificou imediatamente. A tia do homem, Deanne, era a mãe de Kimberly.

Deanne se casou com outro homem após se divorciar do pai de Kimberly, mas a jovem nunca se adaptou a esta nova vida. Ela fugiu de casa aos 18 anos, pedindo que sua mãe nunca fosse atrás dela.

Deanne, agora com 80 anos, também fez o teste de DNA que confirmou sua relação com Lori – ou melhor, com sua filha desaparecida Kimberly.

Fonte: Yahoo!

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