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O técnico português André Villas-Boas (foto) é monitorado pelo São Paulo, mas a questão financeira praticamente inviabiliza um avanço nas conversas para que ele assuma a vaga deixada por Fernando Diniz na última segunda-feira.
O salário do treinador no Olympique de Marselha, clube francês que ele pediu demissão nesta terça-feira, era de 550 mil euros (cerca de R$ 3,5 milhões por mês), de acordo com um levantamento do site especializado em finanças do esporte, Sportekz.
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As especulações sobre o nome de Villas-Boas no São Paulo aumentaram durante esta terça após o anúncio da saída do treinador do Olympique de Marselha. Ele colocou como motivo principal para sua saída a chegada de um jogador que ele não queria (o meia francês Olivier Ntcham, do Celtic).
Como a busca por um treinador estrangeiro está em pauta no São Paulo, o clube monitorou a situação de Villas-Boas, como tem feito com outros profissionais. No entanto, ele não está na lista de prioridades neste momento.
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Nesse sentido, há o exemplo de Marcelo Gallardo, do River Plate. O técnico argentino é amplamente aprovado, mas o clube não tem dinheiro para pagar o que seria necessário.
Miguel Ángel Ramírez, por exemplo, é um nome aprovado e largaria na frente dos demais na disputa pelo cargo, mas seu acerto verbal com o Internacional é considerado um entrave.
Em análise de sete ou oito nomes no mercado mantidos em sigilo, o São Paulo não põe neste momento Rogério Ceni entre os principais candidatos.
O ídolo era bem avaliado durante a campanha eleitoral de 2020 e considerado uma possibilidade natural para o futuro, mas no segundo semestre Ceni fechou com o Flamengo.
Enquanto não define o novo treinador, o auxiliar fixo Marcos Vizolli será o interino durante a transição. Ele comandará os treinos de olho no duelo com o Ceará, no próximo dia 10 de fevereiro, no Morumbi.
Fonte: G1