19 abril, 2024

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Santos apresenta o técnico Ariel Holan

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O técnico Ariel Holan foi apresentado pelo Santos, ao lado do presidente Andres Rueda, nesta segunda-feira. Dizendo-se empolgado com o início do trabalho no Peixe, o treinador argentino mostrou confiança nos garotos das categorias de base do clube e explicou como pretende montar seu time.

Ciente dos problemas internos do Santos, como a proibição da Fifa de registrar novos jogadores, Ariel Holan disse entender que é preciso apostar nos atletas das categorias de base para desenvolvê-los profissionalmente.

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– Como bem disse o presidente, temos uma situação momentânea (de não poder contratar). Temos de ver onde estão nossas forças. E nossas forças estão na base, no desenvolvimento do futebol dos jogadores do clube. Confiamos em todos os garotos. Podemos incorporá-los aos poucos ao elenco profissional. Vejo muito potencial em futebolistas jovens – disse Holan.

O técnico argentino também explicou como pretende desenvolver seu trabalho no Santos. Diferenciou esquema tático (4-3-3, 4-4-2…) de maneira de jogar e prometeu ser ofensivo.

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– Tem uma diferença entre formação e sistema de jogo. Formação é a forma como você distribui os jogadores dentro do campo, e se dá certo a forma como o clube vem jogando, se essa for a única alternativa, veremos. Mas por sistema entendo a relação que teremos entre os jogadores dentro do campo de jogo. Quero que seja uma equipe que entre no campo adversário com a bola dominada, que tenha passes que quebrem linhas e tenha objetividade para ir ao gol adversário – explicou.

– Gosto do jogo de passe e recepção, um sistema em que a equipe busque a articulação e chegar ao arco rival. É disso que gosto nas equipes que dirijo: que tenham mentalidade ofensiva, que ataquem massivamente, com espaços para transição de jogo. Quem ataca bem, defende bem. É isso que vamos buscar – completou Holan.

Ariel Holan ainda não estreia pelo Santos nesta quarta-feira, contra a Ferroviária. O treinador irá trabalhar para comandar o Peixe à beira do campo pela primeira vez no clássico contra o São Paulo, sábado, às 19h (de Brasília). Seu primeiro trabalho em campo será nesta terça.

Veja mais respostas de Ariel Holan

Chegada ao Santos e estilo de jogo

– Primeiro, agradeço ao presidente pela confiança de me dar a honra de me escolher como treinador do Santos. O Santos, para mim, é um desafio muito grande. Ontem, quando andava pelo campo, pensava que ali jogou Pelé, Neymar e tantos outros. É um bicampeão do mundo, um tricampeão da América, uma marca mundial. Estar aqui me deixa muito feliz. O compromisso com os torcedores é de ter uma equipe protagonista em todos os campos, local e de visitante, e uma equipe de acordo com a história do futebol brasileiro. Meu compromisso também é falar português, vou ter um professor já nesta semana para poder falar no idioma do Brasil. Prometo muito trabalho, muita paixão, e dar o melhor para o Santos ficar no papel de preponderância na história.

Uso da tecnologia

– A tecnologia não assegura o resultado, mas ajuda a tomar decisão, diminuindo as chances de erro, e contribui no melhor entendimento dos jogadores pela decisão do corpo técnico. A área física tem maior controle do volume, da intensidade, nos jogos e nos treinamentos, e as análises de vídeo permitem que se veja melhor. É muito importante ter essas imagens para ver como melhorar condutas em campo. Essa ferramenta é um recurso muito importante. Creio que ajuda a armazenar informações, para ter rapidamente e tirar estatísticas. Os dados são muito importantes, se podem tomar decisão com resultados numéricos.

Falta de tempo

– Creio que é um desafio realmente preocupante. Vamos ter que, em poucos dias, jogar um clássico, depois a primeira partida da Libertadores. Vamos ter que ajustar progressivamente.

Chance no futebol brasileiro

– Tinha muita vontade de vir ao Brasil. É um futebol que admiro desde criança, que admiro enormemente. Agora, se deram as condições, porque o presidente me deu a tranquilidade de levar adiante um trabalho sério, honesto. Isso foi determinante para tomar a decisão de vir ao Santos.

Elenco do Santos e contratações

– Realmente, da equipe que chegou à final da Libertadores, não estão mais Pituca e Veríssimo, dois pilares importantes. Podemos buscar alternativas com jogadores jovens. Este é o primeiro desafio: encontrar as possibilidades na base para suprir jogadores de tanta experiência. Logicamente, precisamos de paciência com os jovens, mas creio totalmente que podem fazer muito bem.

– Conheço os jogadores, porque hoje a tecnologia permite que vejamos todas as partidas e tenhamos as informações. Tenho boa ideia de todos os jogadores, mas, claro, quero vê-los nos treinamentos. Em curto prazo, temos ajustes a fazer, então não pensamos em contratações. Estamos trabalhando a equipe com os profissionais que o Santos tem. Queremos levar esse trabalho adiante com eles, tomando as melhores decisões. O tempo é curto, logicamente queremos fazer alguns ajustes, de acordo com nossa filosofia de jogo. Faremos esses ajustes. Com o calendário tão apertado, faremos enquanto vão transcorrendo as partidas, com muitas análises em vídeo. Sabíamos que seria assim. Temos que tomar rapidamente decisões que nos permitam dar a identidade de futebol que queremos.

Primeiras impressões

– A conversa com o presidente foi como vínhamos tendo. Em qualquer atividade, o que a pessoa quer é sinceridade, transparência. Isso dá confiança. Tive empatia desde o primeiro dia. Falou claramente como estavam as coisas. Sobre a cidade, me pareceu lindíssima, mas pude ver muito pouco, porque estamos trabalhando muito. É um lugar lindo para viver, e estou muito feliz.

Motivação no Santos

– No futebol, o verbo que mais se usa é ganhar, e é o que queremos. Mas me seduz muito um projeto, com etapas de trabalho, e a primeira é fazer uma boa análise, ir a campo com os jogadores que mais podem render no momento, trabalhar rapidamente com os jovens, porque aí estará boa parte de nosso destino no clube. Tudo requer um processo, um trabalho, mas estamos convencidos que neste processo possamos dar o melhor de nós, fazendo os ajustes para ser uma equipe competitiva desde o primeiro momento.

Conversa com Sampaoli

– Não pude falar com Cuca, porque ele estava com alguns problemas familiares, não quis incomodá-lo. Vou falar entre hoje e amanhã, porque é um técnico que admiro muito. Falei com Jorge Sampaoli, a quem respeito muito, e queria sua impressão sobre a passagem pelo Santos. Saber suas opiniões é muito importante. E conversei muito com os analistas de vídeo, o estafe técnico, para saber onde estamos e entender o Santos rapidamente. Estamos trabalhando muito forte, que é o que exige o momento, e fazemos com muita alegria. Estar feliz é importante. É um desafio muito importante para mim.

Fonte: G1 – Foto: Guilherme Kastner / Santos FC

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