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No dia em que completa 110 anos de história, a Inter de Milão resolveu premiar alguns de seus ídolos recentes. O Nerazzurro criou o seu Hall da Fama e, para o ataque, o nome escolhido foi de Ronaldo, o Fenômeno. Presente na cerimônia, o brasileiro fez um discurso de agradecimento ao clube. Mas também lamentou a falta de títulos expressivos em seus quatro anos no time que, segundo ele, poderiam ter sido mais vitoriosos. Não fosse a corrupção no futebol italiano.
– Na minha época combatemos todas as equipes, mas também um sistema corrupto que todos descobrimos. Naquele período merecíamos mais vitórias. Também tenho que agradecer às gerações anteriores a mim, Mazzola, Corso, todos os amigos, que estiveram antes de mim e me ajudaram quando vim para a Itália. Me fizeram sentir em casa. Essa geração me fez ser quem eu sou – declarou Ronaldo.
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O ex-atacante não mencionou o motivo de sua acusação, mas o jornal “Gazzetta dello Sport” cita os jogos entre Juventus e Inter de Milão no Campeonato Italiano da temporada 1997/98, que terminaram com vitórias da Velha Senhora e foram cercadas de polêmicas. Na ocasião, a Juve foi campeã italiana com cinco pontos de vantagem para a Inter. Posteriormente, em 2006, a equipe alvinegra foi rebaixada e perdeu dois títulos italianos por envolvimento em manipulação de resultados.
Castigado pela grave lesão no joelho, Ronaldo atuou apenas em 99 jogos oficiais e marcou 59 gols pela Inter entre 1997 e 2002. Seu único título com a camisa do clube foi a Copa da Uefa – atual Liga Europa – em 1998. O ex-atacante não descartou voltar ao clube para trabalhar na diretoria.
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– Agora tenho vários outros projetos, mas seguramente teria prazer em voltar para ajudar a Inter a crescer mais – afirmou Ronaldo.
Além de Ronaldo, outros três jogadores entraram para o Hall da Fama da Inter de Milão: Walter Zenga, ex-goleiro da equipe entre 1978 e 1994, o argentino Javier Zanetti, atual dirigente do clube e lateral do time de 1994 a 2014, e o alemão Lothar Matthäus, volante e zagueiro da Inter entre 1988 e 1992.

Fonte: G1