Restauração inédita é feita na máscara mortuária de Tutancâmon

Por mais que exista uma lenda de maldição por trás da múmia de Tutancâmon, algumas pessoas tiveram coragem de concertar a máscara do ‘pequeno-rei’ egípcio utilizando cola tipo epóxi. No ano passado, durante uma reforma no Museu Egípcio do Cairo, uma luminária acidentalmente fez com quem o objeto milenar se quebrasse, exatamente na parte do cavanhaque.

Após a tragédia, tanto no acidente, quanto na reparação, o museu se pronunciou publicamente pedindo desculpa pelo absurdo que foi escondido do resto do mundo por bastante tempo. Após isso, um grupo de profissionais especializados está realizando um trabalho de restauração inédito na máscara mortuária do faraó Tutancâmon, de acordo com uma nota do History.

“Desde a sua descoberta, a máscara não foi estudada de forma científica e completa, essa é uma oportunidade de ouro para redescobri-la”, comentou o co-diretor da equipe que realizará o trabalho de reparo. Desde sua instalação no museu, a caixa de vidro que abrigava o objeto havia sido aberta apenas quatro vezes.

O recém nomeado diretor de restauração da instituição, Dr. Saied Abdel Hamid Hassan, disse que orientou sua equipe a documentar cada mudança que fosse realizada no artefato, e acredita que em um período de um ano poderá apresentar publicamente possíveis conclusões que foram tiradas dos estudos feitos durante o período. A decisão de restauração inclui um plano de maior escala que envolve reviver o museu em sua completude.

Falecido aos 19 anos, em 1.324 a.C, depois de um reinado de nove anos, Tutancâmon é atualmente um dos faraós mais famosos do antigo Egito.

A máscara de cerca de 3,3 mil anos foi descoberta na tumba de Tutancâmon por um arqueólogo britânico, Howard Carter, que escavava o local em janeiro de 1924, em uma expedição que durou quase dois anos. Ele acabou também descobrindo o caixão de ouro maciço com os restos do menino-rei.

Fonte: Yahoo!