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Diante da queda acentuada no número de mortes por Covid-19, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve anunciar na segunda-feira (5) um “passaporte de vacinação” — certificado digital ou impresso que será emitido para quem tomou todas as doses do imunizante contra a doença, já desenvolveu anticorpos ou recebeu resultado negativo no exame de detecção do vírus.
Os cidadãos que portarem o documento poderão frequentar eventos sem distanciamento social, como jogos esportivos e shows.
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A princípio, o plano de Johnson é anunciar locais-piloto para testar o “passaporte da vacinação”:
- um clube de comédia de Liverpool;
- os jogos da semifinal e da final da Copa da Inglaterra, e a final da Taça Carabao;
- o campeonato de sinuca em Sheffield;
- um cinema;
- uma casa noturna;
- um evento de negócios
- e uma competição de corrida.
Transportes públicos e serviços essenciais não poderão exigir o documento.
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“Estamos fazendo tudo o que podemos para permitir a reabertura de nosso país, para que as pessoas possam retornar aos eventos, viagens e outras coisas que amam com a maior segurança possível”, diz o primeiro-ministro. “Estas análises [nos locais-piloto] desempenharão um papel importante para permitir que isto aconteça. ”
Medida polêmica
O plano de criar o “passaporte da vacinação” enfrenta resistência de políticos, que querem submeter a medida a uma votação.
Especialistas em saúde no país também criticam o plano de Johnson por temerem que haja “discriminação” (principalmente contra quem não pode ser vacinado por motivos de saúde).
Além disso, afirmam à imprensa local que a estratégia pode criar uma “falsa sensação de segurança” aos cidadãos.
Outro risco apresentado pelos críticos é a possibilidade de falsificar o “passaporte”. Se isto acontecer, toda a população ficará submetida ao perigo do contato próximo com alguém contaminado pelo coronavírus.
Fonte: Yahoo!