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A rainha Elizabeth II recebeu nesta segunda-feira (3) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um jantar de Estado no Palácio de Buckingham. Durante o brinde, os dois discursaram brevemente sobre os “valores em comum” entre Reino Unido e EUA. Os hinos nacionais de ambos os países tocaram ao fim de cada discurso.
“Nós reafirmamos nossos valores em comum que vão nos unir até o futuro: liberdade, soberania, autodeterminação, respeito à lei, e respeito aos direitos dados a nós por Deus todo-poderoso”, afirmou Trump, no discurso.
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A rainha Elizabeth II mencionou a ascendência escocesa de Donald Trump, ao dizer que ele tem uma “conexão especial” com o Reino Unido. A monarca também relembrou os 75 anos do Dia D, momento decisivo da Segunda Guerra Mundial na Europa.
“Hoje, nós celebramos uma aliança que nos ajudou a assegurar a segurança e a prosperidade de ambos os nossos povos por décadas”, disse a rainha.
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O jantar contou com a presença da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, além de secretários de governo dos dois países e integrantes da família real britânica, como o príncipe William. A primeira-dama norte-americana, Melania Trump, também participou do evento.
O que foi servido no jantar?
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De acordo com a imprensa britânica, o cardápio foi o seguinte:
- Filé de halibute (um peixe) com espuma de agrião, aspargos e molho;
- Cordeiro com recheio de ervas e vegetais ao molho;
- Biscoitos com morango e creme de limão;
- Frutas frescas;
- Café
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Trump apoia Brexit ‘que não afete estabilidade global’
Donald Trump não mencionou o Brexit durante o jantar desta segunda-feira. Entretanto, um comunicado da Casa Branca afirmou que o presidente norte-americano apoia a retirada do Reino Unido da União Europeia “desde que não afete a estabilidade global financeira e econômica, ao mesmo tempo em que assegure independência ao Reino Unido”.
“O presidente Trump espera reforçar os laços econômicos com o Reino Unido por meio de um tratado comercial ambicioso”, diz o texto.
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No domingo (2), Trump afirmou que o Reino Unido “não deveria pagar a conta do Brexit”, segundo o jornal “Sunday Times”. O presidente norte-americano disse que, se fosse ele, sairia do grupo sem pagar os cerca de US$ 50 bilhões caso não conseguisse o acordo durante negociações.
O Brexit está no epicentro de um caos político no Reino Unido. Sem conseguir aprovar o acordo de retirada firmado com a União Europeia, a primeira-ministra Theresa May anunciou o pedido de renúncia. Ela poderá deixar o cargo a partir de sexta-feira (7).
A saída definitiva da União Europeia foi adiada de março para, no máximo, o fim de outubro. Por enquanto, continua o debate se a retirada deverá ocorrer com ou sem acordo.
Mal-estar com prefeito
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Pouco antes de chegar ao aeroporto de Stansted, na região de Londres, o presidente tuitou uma crítica contra o prefeito londrino, Sadiq Khan.
“Sadiq Khan, que faz um péssimo trabalho como prefeito de Londres, tem sido de modo insensato ‘desagradável’ com o presidente dos Estados Unidos, de longe o aliado mais importante do Reino Unido. Ele é um total perdedor que deveria se concentrar no crime em Londres, não em mim”, declarou.
Khan, que é do Partido Trabalhista, criticou a recepção ao presidente americano com todas as honras de uma visita de Estado. Em um artigo no jornal “The Observer”, ele comparou a linguagem de Trump com a dos “fascistas do século XX” e o incluiu no mesmo grupo que Viktor Orban na Hungria, Matteo Salvini (Itália), Marine Le Pen (França) e Nigel Farage (Reino Unido).
Fonte: G1