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O promotor alemão Hans Christian Wolters afirmou que a investigação sobre o caso Madeleine McCann está convencida de que a menina desaparecida desde 2007 foi assassinada pelo suspeito Christian Brückner.
Em entrevista ao jornal “Mirror”, Wolters disse que os procuradores têm provas para acusar Brückner, mas admitiu não ter informações sobre como Madeleine teria morrido. Ele indicou que a investigação deverá ser concluída em 2022.
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“Estamos confiantes de que temos o homem que a levou e a matou”, disse o promotor. “Agora é possível que possamos acusá-lo. Temos essa evidência agora”.
No entanto, o promotor disse que o objetivo é acusar Brückner com a maior quantidade possível de provas. Os investigadores aproveitam o fato de o suspeito já estar detido por crimes sexuais para responder dúvidas que ainda existem.
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“Não estou dizendo que o que temos é insuficiente agora. Mas ele está na prisão, então não temos essa pressão sobre nós”, disse Wolters.
Segundo o promotor do caso, não há detalhes sobre como Madeleine teria morrido, nem provas como DNA ou fotos que liguem Brückner a um suposto assassinato. Porém, a investigação acredita que outros elementos ligam o suspeito ao crime.
“Não temos corpo nem DNA, mas temos outras evidências. Com base nas evidências que temos, não há nenhuma outra conclusão”, apontou Wolters.
“Não posso dizer com base em que presumimos que ela está morta. Mas para nós, não há outra possibilidade. Não há esperança de que ela esteja viva”, disse.
O “Mirror” informa que, entre as provas analisadas, está uma confissão que Brückner teria feito a um amigo e uma análise de um telefone indicando que ele estava no hotel onde Madeleine foi vista pela última vez.
“É uma prova circunstancial – não temos nenhuma evidência científica”, admitiu o promotor.
Caso Madeleine McCann
Maddie – como Madeleine era conhecida – desapareceu em maio de 2007, quando tinha 3 anos. Ela estava em um hotel na Praia da Luz, no sul de Portugal.
A menina desapareceu enquanto os pais saíam para jantar. Nos últimos anos, o caso passou por reviravoltas, sem que autoridades chegassem a uma conclusão.
A investigação já havia afirmado em 2020 que considerava que Madeleine estava morta. Na ocasião, Brückner foi apontado como suspeito de ter envolvimento no caso.
Em 2019, ele foi condenado por estuprar uma idosa norte-americana de 72 anos em 2005. O crime aconteceu na Praia da Luz, mesma cidade onde Madeleine desapareceu.
Brückner nega ter envolvimento no desaparecimento de Madeleine e se recusa a falar com a polícia e os promotores.
Fonte: G1