23 abril, 2024

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Presidente interina promulga lei para eleições gerais na Bolívia

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A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, promulgou neste domingo (24) a lei para convocar novas eleições presidenciais. O projeto de lei inviabiliza nova candidatura do ex-presidente exilado Evo Morales.

Em um ato na sede do governo, a presidente assinou o chamado “Regime Excepcional e Transitório para a realização das Eleições Gerais”, após aprovação unânime no Congresso no sábado (23).

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“Chegamos a este dia com a satisfação do dever cumprido, porque esse é o principal objetivo do meu governo: novas eleições no menor tempo possível”, disse Añez durante a cerimônia.

Esta norma anula as eleições em que Morales foi reeleito em 20 de outubro, resultado considerado fraudulento pela oposição e que desencadeou uma série de protestos no país. A Organização dos Estados Americanos (OEA) detectou irregularidades na apuração.

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Processo transitório

O regime excepcional e transitório prevê a renovação do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), o registro de eleitores e a participação de todas as forças políticas, embora impeça Morales e seu ex-vice-presidente Álvaro García Linera de serem candidatos.

A nova autoridade eleitoral será responsável por fixar a data das eleições gerais, que devem ser realizadas dentro de um período máximo de 120 dias após a convocação.

Morales foi excluído sob um artigo da Constituição que proíbe a reeleição após dois mandatos. Morales tentou modificar essa regra por meio de um referendo que ele perdeu em 2016 e a a Justiça lhe permitiu concorrer nas últimas eleições.

Apoiadores do ex-presidente Evo Morales participam de protesto em La Paz, na Bolívia, na quinta-feira (21) — Foto: Reuters/Marco Bello
Apoiadores do ex-presidente Evo Morales participam de protesto em La Paz, na Bolívia, na quinta-feira (21) (Fotos: Reprodução)

Começa assim um caminho difícil para os bolivianos em busca de uma saída para sua pior crise política em duas décadas, desta vez sem Morales como alternativa. O político que há cerca de 14 anos comandava o país não poderá participar da campanha, algo inédito desde 2002.

Exilado agora no México, o líder de esquerda indígena tornou-se presidente em 2005 e foi reeleito em 2009 e 2014.

Fonte: Yahoo!

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