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A Prefeitura de Bauru (SP) publicou no início da noite desta sexta-feira (29) um decreto que recoloca a cidade na fase vermelha do Plano São Paulo a partir deste sábado (30), com permissão de funcionamento apenas dos serviços considerados essenciais.
Com isso, setores e serviços que haviam sido flexibilizados e autorizados a funcionar pela própria prefeitura em decreto do último domingo (24), como comércio em geral, shoppings, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e escritórios, voltam a fechar as suas portas.
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Confira aqui a íntegra do decreto
A decisão da prefeitura foi motivada por uma pressão da Justiça, que concedeu liminar em ação da Procuradoria-Geral do Estado para derrubar o trecho do decreto anterior que permitia o relaxamento das regras da fase vermelha para a qual Bauru foi rebaixada na reclassificação anunciada no último dia 22.
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Após ser notificada oficialmente da sentença do TJ-SP, a prefeitura de Bauru a enviou ao Jurídico, que vai analisar se recorrerá da decisão.
Em suas redes sociais, a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) afirmou que “ficou de mãos atadas” por conta da liminar do Tribunal de Justiça.
“Eu fiquei de mãos atadas. Recebi a liminar que me obriga a seguir o Plano São Paulo, fechando o comercio local. É importante deixar claro que, como prefeita, defendi a minha cidade criando um decreto […] que equilibrasse saúde e economia. Mas o governo do Estado pensa diferente”, afirmou em sua postagem.
A prefeita também criticou o governo do estado na postagem, citando uma diminuição do número de leitos e de recursos destinados para a saúde de Bauru. “Eu não estou fechando a cidade, estou sendo obrigada a fechar. Vai passar. Que tenhamos esperança de dias melhores!”, disse a prefeita nas redes sociais.
O QUE ESTÁ PERMITIDO
- Supermercados
- Farmácias
- Postos de combustíveis
- Padarias
- Lojas de conveniência
- Bancas de jornal
O QUE NÃO ESTÁ PERMITIDO
- Academias
- Shoppings
- Comércio de rua
- Bares
- Restaurantes
- Salões de beleza e barbearias
- Eventos, convenções e atividades culturais
- Atividades que possam gerar aglomerações
Fonte: G1 – Foto: Fernando Savioli/TV TEM